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Caso Marielle: ex-delegado preso pede ao STF desbloqueio de salário

Vale ressaltar que Barbosa foi preso no ano passado, no contexto da investigação que apura o seu envolvimento no assassinato da vereadora.

19 de fevereiro de 2025 às 13:43   - Atualizado às 13:48

Rivaldo Barbosa e Marielle Franco.

Rivaldo Barbosa e Marielle Franco. Foto: Arte/Portal de Prefeitura

A defesa do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, solicitou, nesta terça-feira, 18 de fevereiro, ao Supremo Tribunal Federal (STF) o desbloqueio de seu salário. Esse pedido, por sua vez, está diretamente relacionado ao Caso Marielle Franco.

Vale ressaltar que Barbosa foi preso no ano passado, no contexto da investigação que apura o seu envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em 2018.

Portanto, considerando as circunstâncias do processo, a defesa busca reverter a medida de bloqueio de seus rendimentos enquanto o caso continua em andamento. Nesse sentido, o STF agora analisará o pedido, levando em conta, é claro, os elementos apresentados pela defesa.

Com a prisão de Barbosa, o salário dele foi bloqueado por determinação do ministro Alexandre de Moraes, o que gerou uma série de dificuldades financeiras para o ex-chefe da Polícia Civil. Nesse contexto, os advogados, em sua petição, afirmam que Rivaldo Barbosa está há um ano com o salário suspenso e, consequentemente, necessita de doações para pagar as contas domésticas. Para ilustrar essa situação, a defesa apresentou uma planilha detalhada, na qual afirmam que os gastos mensais chegam a R$ 24,8 mil. Portanto, diante dessa realidade, a defesa argumenta que a suspensão do salário está comprometendo a manutenção básica da família de Barbosa.

"O acusado se encontra com suas contas e salário bloqueados há quase um ano. Essa situação está comprometendo severamente as condições financeiras de sua família. Hoje, a família depende de sua renda para o mínimo existencial", afirma a defesa.

Outros presos

De antemão, além de Barbosa, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão e o deputado federal Chiquinho Brazão, irmão de Domingos, estão presos em presídios federais pelo suposto envolvimento no assassinato de Marielle. Eles também são réus pelas acusações.

De acordo com a investigação realizada pela Polícia Federal, o assassinato de Marielle está relacionado ao posicionamento contrário da parlamentar. Ela se posicionava contra os interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão. 

Os irmãos têm ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio.

Conforme a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso de realizar os disparos de arma de fogo contra a vereadora, os irmãos Brazão e Barbosa atuaram como os mandantes do crime. Barbosa teria participado dos preparativos da execução do crime.

Desde o início das investigações, os acusados negam participação no crime.

Outros notícias do caso Marielle 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, na quinta-feira, 2 de janeiro, que o deputado federal do Rio de Janeiro Chiquinho Brazão, sem partido, saísse da prisão para fazer um exame cardíaco. 

Em dezembro, a defesa solicitou que Chiquinho Brazão fosse colocado em prisão domiciliar, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) discordou.

Réus

Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados como mandantes dos assassinatos de Marielle e Anderson, são réus em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal, devido ao foro privilegiado de Chiquinho.

Desse modo, na Câmara dos Deputados, um processo que pede a cassação do mandato de Chiquinho Brazão. O mesmo teve uma decisão favorável no Conselho de Ética, aguardando agora votação no plenário da casa.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados pelos assassinatos, já foram julgados e condenados. Ambos são ex-sargentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro,

Por sua vez, o ministro Alexandre de Moraes manteve a prisão dos irmãos Brazão. A decisão, assinada no sábado, 21 de dezembro. Entretanro, a divulgação foi feita na segunda-feira (23), mantendo a prisão preventiva do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, do deputado federal Chiquinho Brazão, e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. Eles estão presos em presídios federais desde março deste ano.

Entretanto, de acordo com a investigação da Polícia Federal, o assassinato de Marielle Franco está relacionado ao posicionamento contrário da vereadora aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão. 

Esses interesses envolvem questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio de Janeiro. 

A delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso dos disparos contra Marielle, apontou que os irmãos Brazão e Barbosa atuaram como mandantes do crime. Barbosa esteve envolvido nos preparativos da execução.

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