A longa fila de processos fez o Supremo Tribunal Federal (STF) adiar a permanência ou não de Ednaldo Rodrigues na presidencia da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

No STF, os ministros iriam decidir se mantiam ou derrubavam a liminar que reconduziu o dirigente ao comando da CBF. Outro ponto que seria decidido é se a determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que ordenou o afastamento do presidente é válida.

A instabilidade do comando da Confederação começou quando uma ação do Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a anulação de assembleia geral que alterou regras eleitorais internas. Após o antigo presidente, Rogério Caboclo, ser afastado por acusações de assédio sexual, foi determinado que toda a equipe também fosse destituída.

Logo após, novas regras foram debatidas e novas eleições realizadas. Com isso, Ednaldo Pereira assumiu temporariamente a presidência para estabilizar novamente a CBF, após assinar um Termo de Ajustamento de Conduta. Porém, em dezembro o TJ-RJ anulou o acordo, e Ednaldo Pereira foi afastado.Afastado, Ednaldo recorreu ao STJ para reverter a situação, e após os trâmites, retornou ao cargo.

Em seu retorno para a presidência da CBF, a primeira medida tomada foi a mudança de técnico da seleção brasileira.