“O Brasil é o País que mais pode ofertar qualquer política de combustível renovável e de energia limpa. Ninguém consegue competir com o Brasil”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a inauguração da nova planta industrial de Etanol de Segunda Geração da Raízen.

O evento ocorreu no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP). Com investimento de R$ 1,2 bilhão, a unidade da companhia é considerada a maior do mundo e tem capacidade estimada de produção de 82 milhões de litros de etanol por ano.

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Primeiro bioparque do mundo com economia circular completa, o Bonfim produz não só etanol, mas energias renováveis como bioeletricidade, biogás e bioprodutos, além de investir em energia solar.

“O mundo está passando por uma fase hoje que é a questão da transição energética. Quem não acreditava, pode acreditar. A questão climática é grave”, ressaltou Lula, e completou:

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O Etanol de Segunda Geração é considerado uma aposta para a transição de baixo carbono. Ele se diferencia por usar o bagaço proveniente da produção do açúcar e etanol comum para produzir mais etanol.

O reaproveitamento, que também envolve ingredientes como palha e outros elementos residuais, proporciona aumento de até 50% na produção, sem aumento de área plantada, e índice 30% menor de emissão de gases de efeito estufa. Cerca de 70% dos equipamentos para o processo de transformação do E2G são produzidos no Brasil.

Nova unidade

O Parque de Bioenergia Bonfim conta atualmente com 2.507 funcionários, sendo 230 para a nova unidade, e mobiliza força de trabalho não só na cidade, mas em diversos municípios da região, como Araraquara, Jaboticabal, Matão, Dobrada, Santa Ernestina, Motuca, Guariba e Taquaritinga.

As plantas de etanol de segunda geração agregam ainda benefícios sociais e econômicos, aumentam a representatividade no fundo estadual de participação dos municípios em que estão inseridos, geram desenvolvimento de fornecedores nacionais, produção de equipamentos de origem nacional, capacitação de mão de obra local e geração de empregos durante a obra e a operação.

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A Raízen anunciou a construção de nove plantas do etanol celulósico. Outras 11 estão no plano da empresa, num total de 20 unidades e capacidade de 1.6 bilhão de litros de etanol de segunda geração por ano. A estimativa é de que as 20 plantas impactem em mais de 500 fornecedores e empresas e gerem 17 mil empregos, entre diretos e indiretos.

Agência Gov