23 de novembro de 2023 às 17:25
O Senador Magno Malta (PL-ES) expressou forte indignação após o recente óbito de Cleriston Pereira da Cunha, um comerciante de 46 anos detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
O parlamentar alinhado ao governo Bolsonaro responsabilizou o Ministro Alexandre de Moraes, do STF, pela morte de Cunha, gerando um intenso debate sobre as condições carcerárias e a responsabilidade judicial.
Cunha estava sob suspeita de envolvimento nos eventos de 8 de janeiro, incluindo invasões e danos às sedes dos três poderes.
A morte de Cleriston, ocorrida nesta segunda-feira (20) às 10h58, após um mal súbito durante o banho de sol no Complexo Penitenciário da Papuda, gerou uma série de questionamentos sobre os direitos e o tratamento de prisioneiros com condições de saúde delicadas. Além disso, provocou críticas às decisões judiciais que mantiveram Cunha detido apesar de seu estado de saúde fragilizado.
A declaração de Magno Malta espelha a tensão e polarização em torno das questões de justiça e direitos humanos no Brasil, especialmente ligadas aos eventos de 8 de janeiro e suas consequências.
“Eu sei que vivemos um momento em que parlamentares no Brasil medem as palavras, porque estão tão amedrontados diante dessa sanha de ativismo judicial, que eles se sentem acuados por estarem colocando em risco os seus mandatos [..]. Respeitando as emoções e a posição de cada um, eu não tenho qualquer temor a risco de mandato nem à minha vida”, disse Malta.
“Sr. presidente (Rodrigo Pacheco), não deixe esse fato ficar nas suas costas. Eu lhe digo, com toda a consciência e com o respeito que tenho por sua família e por seus filhos: se esta Casa não tomar uma atitude, o Brasil não cobrará de Alexandre Moraes, vai cobrar do senhor”, concluiu.
Da redação do Portal com Informações do site FuxicoGospel
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O magistrado citou como exemplo o julgamento sobre a responsabilidade das redes sociais com base no Marco Civil da Internet.
O ex-presidente foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal no mês de setembro a 27 anos e 3 meses de prisão em regime inicial fechado por crimes contra a democracia.
A formalidade oficializa o resultado do processo, encerrado na última sexta, 14 de novembro.
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