21 de novembro de 2023 às 16:35
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu à Direção do Centro de Detenção Provisória II, do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília (DF), informações detalhadas sobre o falecimento de Cleriston Pereira da Cunha, um dos réus envolvidos nos atos de 8/1.
O ministro Alexandre de Moraes solicitou cópia do prontuário médico e relatório médico dos atendimentos recebidos pelo interno durante a custódia.
Segundo os autos da Ação Penal (AP) 1055, ele teve um mal súbito durante o banho de sol. Cunha estava preso preventivamente sob a acusação de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, sofria de diabetes e hipertensão e utilizava medicação controlada. O preso realizou seis atendimentos médicos entre janeiro e maio, e chegou a ser encaminhado para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).
A PGR chegou a concordar com o pedido de liberdade apresentado pela defesa, mas o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, do STF, não analisou a situação do réu.
Deputados e senadores de oposição ao governo federal se manifestaram à morte de um dos presos por suposto envolvimento no atos de 8 de janeiro. A reação dos palamentares foi negativa.
Hamilton Mourão (Republicanos-RS), senador e ex-vice presidente, criticou o fato de ele ainda estar preso mesmo com o parecer da PGR.
– É preciso uma investigação minuciosa para que esse fato gravíssimo seja esclarecido – afirmou Mourão.
Ubiratan Sanderson, deputado federal pelo PL-RS, que também é presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, se manifestou atráves das redes sociais, publicando um documento que foi enviado para a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. No texto, Sanderson questiona os motivos que levaram à morte do preso.
“Alguém terá que ser responsabilizado”, afirmou o parlamentar do PL.
O deputado Coronel Meira (PL-PE), chamou Cleriston de “patriota” e publicou uma imagem em que afirma que o preso “pagou com a sua vida”.
Carla Zambelli, deputada federal (PL-SP), afirmou que está trabalhando em união com a bancada de oposição ao governo Lula, para que haja uma “apuração dos fatos relacionados a essa infeliz notícia”
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A deputada federal pelo PL, é ré por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
A organização policial internacional esclareceu que, até o momento, não há uma Notificação Vermelha contra o comunicador.
Outros sete ministros devem votar no plenário virtual até o dia 28 de março. Caso a parlamentar seja condenada, deverá cumprir cinco anos e três meses de prisão em regime semiaberto.
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