21 de novembro de 2023 às 16:01
Deputados e senadores de oposição ao governo federal se manifestaram à morte de um dos presos por suposto envolvimento no atos de 8 de janeiro, o Cleristo Pereira da Cunha, de 46 anos. A reação dos palamentares foi negativa. Os parlamentares criticam o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro da Alexandre de Moraes.
A causa da morte foi um mal súbito, enquanto o detento tomava um banho de sol na Sol na Penitenciária da Papuda, em Brasília, na última segunda-feira, 20 de novembro.
Cleristo Pereira da Cunha repondia por acusações de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
A defesa do acusado já havia pedido ao ministro para que ele fosse colocado em liberdade provisória. Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deu parecer favorável ao solicitação, mas ainda não havia desembaraço do STF sobre o pedido.
Hamilton Mourão (Republicanos-RS), senador e ex-vice presidente, criticou o fato de ele ainda estar preso mesmo com o parecer da PGR.
– É preciso uma investigação minuciosa para que esse fato gravíssimo seja esclarecido – afirmou Mourão.
Ubiratan Sanderson, deputado federal pelo PL-RS, que também é presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, se manifestou atráves das redes sociais, publicando um documento que foi enviado para a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. No texto, Sanderson questiona os motivos que levaram à morte do preso.
"Alguém terá que ser responsabilizado", afirmou o parlamentar do PL.
O deputado Coronel Meira (PL-PE), chamou Cleriston de “patriota” e publicou uma imagem em que afirma que o preso “pagou com a sua vida”.
Carla Zambelli, deputada federal (PL-SP), afirmou que está trabalhando em união com a bancada de oposição ao governo Lula, para que haja uma “apuração dos fatos relacionados a essa infeliz notícia”
O deputado José Medeiros (PL-MT) também foi outro parlamentar a se posicionar. O político afirmou que a morte do homem seria uma “nódoa” para o ministro Alexandre de Moraes.
"Esse senhor não era para estar preso", destacou o deputado.
Deltan Dallagnol (Novo-PR), ex-deputado federal e ex-procurador, ressaltou o aval dado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), à concessão da liberdade provisória para Cleriston.
Cleriston tinha acompanhamento por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde da Papuda desde que foi preso em janeiro durante a invasão dos Três Poderes. Ele recebia remédios controlados para diabetes e hipertensão.
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A lembrança surge após Moraes e Dino votarem a favor de uma pena de 14 anos para a mulher que pichou a frase 'perdeu, mané' na figura.
A deputada federal pelo PL, é ré por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
A organização policial internacional esclareceu que, até o momento, não há uma Notificação Vermelha contra o comunicador.
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