07 de fevereiro de 2025 às 15:50 - Atualizado às 17:23
Vídeo: 'Não foi tentativa de golpe', diz Hugo Motta sobre 8 de janeiro; confira Foto: internet/reprodução
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a invasão aos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023 foi "grave", mas "não uma (tentativa) de golpe". A afirmação ocorreu durante entrevista à rádio Arapuan FM, de João Pessoa (PB), nesta sexta-feira, 7 de fevereiro.
"Entendo que estão recebendo penas muito severas", disse o deputado.
"É um assunto que divide a Casa, que gera tensionamento com o Judiciário e com o Executivo. Por isso, o nosso cuidado em tratar sobre o tema. Eu não posso chegar aqui dizendo que vou pautar anistia na semana que vem ou não vou pautar de jeito nenhum." O presidente da Câmara também disse que não tem compromisso em pautar a alteração na Lei da Ficha Limpa.
"Minha opinião pessoal é que num sistema democrático que você tem eleições de dois em dois anos, se você não achar que oito anos é um tempo extenso, é não reconhecer a constitucionalidade", disse.
Veja o vídeo
A alteração da Lei da Ficha Limpa consiste num projeto do deputado Bibo Nunes (PL-RS) que fixaria o tempo de inelegibilidade para dois anos. A mudança tornaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) elegível para a eleição presidencial de 2026.
Motta foi eleito com 444 votos no dia 1.º de fevereiro para o biênio 2025-2026, sendo a segunda maior votação para presidente da Casa na história, com apoio do PL e do PT - perdendo apenas para Arthur Lira (PP-AL), que recebeu 464 votos em 2023. Ele derrotou os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS), que obteve 32 votos, e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), que teve 22 votos. Outros dois votos foram em branco.
Estadão Conteúdo
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a Casa não será um causador de mais "instabilidade" ao Brasil, uma vez que o País já tem muitos desafios a serem enfrentados no cenário externo e interno. Motta citou conversas que teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro e disse que estar na Câmara é ter capacidade de se relacionar com todos.
"Não vamos ser um causador de mais instabilidade. O Brasil já tem muitos desafios a serem enfrentados, cenário interno e cenário externo, e precisa ter nos representantes dos Poderes muito mais responsabilidade para que se gere mais turbulências", disse, em entrevista à GloboNews nesta terça-feira, 4.
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O ex-ministro da Casa Civil chegou a ocupar o cargo entre 1999 e 2005, mas foi cassado em 2005 no escândalo do Mensalão e preso pelo STF em 2013, além de ser detido outras três vezes pela Operação Lava Jato.
O grupo não especificou imediatamente quando as libertações acontecerão nem o que espera receber em troca.
Segundo a procuradoria, os argumentos dos advogados do ex-presidente não apresentam critérios para retirar os ministros do caso.
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