09 de novembro de 2024 às 10:31 - Atualizado às 10:35
Mãe acusa médica de matar sua bebê ao perfurar seu pescoço com a unhas em gel durante parto. Foto: Reprodução/TVGlobo
Na quinta-feira, 31 de outubro, em Salvador, na Bahia, uma família fez uma denúncia contra a maternidade estadual Albert Sabin, por violência obstétrica após uma mulher perder o bebê durante o parto.
Segundo a mãe, a bebê morreu após uma perfuração no pescoço ocasionada pela unha em gel da médica que realizou o parto. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.
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Em uma entrevista á TV Bahia, Liliane Ribeiro dos Santos, de 33 anos, relatou diversas violência enquanto enfrentava a maternidade. Ela também falou que passou por um parto normal, sendo que a previsão médica teria indicado cesárea.
Enquanto o parto acontecia, a cabeça da criança saiu e a médica realizou a manobra para retira a bebê, mas, a luva estava rasgada e o marido de Liliane observou o detalhe no momento.
Liliane afirma que a unha da médica perfurou o pescoço da criança durante o parto. A massagem cardíaca foi realizada na bebê porém o falecimento foi confirmado. Ela também disse que foi destratada pela equipe abandonada pela médica antes do parto ser finalizado. A mesma ainda contou que, mesmo com o amniótico escorrendo, precisou esperar 40 minutos para poder ser atendida.
De acordo com o Metrópoles, a Polícia Civil está investigando o caso e em uma nota divulgada, a corporação diz que a 13ª Delegacia Territorial (DT/Cajazeiras) aguarda a conclusão dos laudos periciais.
O Ministério Público da Bahia (MP-AP) disse que irá abrir uma investigação sobre o caso e que a apuração será enviada por meio da Promotoria de Justiça de Saúde da capital.
“O Ministério Público estadual irá apurar o caso por meio de Promotoria de Justiça de Saúde da capital para verificar se houve erro de algum profissional de saúde, o que poderá se desdobrar em responsabilização criminal. Também será apurado se houve violência obstétrica”.
Já a Associação de Obstetrícia da Bahia (Sogiba) informou em nota que a morte da criança foi causada por uma distocia de ombro, que ocorre quando a cabeça do bebê sai, mas o ombro permanece preso contra o osso da mãe, o que acaba impedindo a saída do bebê.
“É uma das situações mais temidas e imprevisíveis na assistência ao parto vaginal, ocorrendo em 0,3% a 1% de todos os partos. Apesar do risco da ocorrência aumentar quando maior o peso fetal, mais de 50% das vezes o peso do feto é menor que 4kg, não tendo como prevenir por um parto cesariana”, afirmou a associação.
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que vai apurar com transparência as circunstâncias da morte da criança. A família, que não acredita que a bebê nasceu morto, solicitou que o corpo fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Com informações do Metrópoles
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Com o avanço da doença, a jovem de apenas 18 anos revelou que o parto de seu bebê deve ser adiantado para que ela consiga fazer tratamentos mais fortes.
As famílias contempladas recebem o benefício durante os últimos dez dias úteis de cada mês, com exceção de dezembro, quando o pagamento é antecipado.
O evento aconteceu na noite desta sexta-feira, 6 de dezembro, em São Paulo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também estava presente.
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