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Moraes mantém prisão de militar suspeito de planejar morte de Lula e Geraldo Alckmin

O oficial foi detido pela Polícia Federal em operação que investiga a existência de uma trama para um golpe de Estado no fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022. 

06 de fevereiro de 2025 às 16:42   - Atualizado às 16:42

Alexandre de Moraes e o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira

Alexandre de Moraes e o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira Fotos: Nelson Jr./SCO/STF e Reprodução/ Redes Sociais

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira, 6 de fevereiro, o pedido de liberdade do tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira.

O oficial das forças especiais do Exército, conhecidos como “kids pretos”, é suspeito de planejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Moraes rejeitou os argumentos do advogado Felipe de Moraes Pinheiro, que nega o envolvimento de Oliveira no caso.

O defensor solicitou a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares, alegando falta de provas sólidas para fundamentar uma condenação.

Oliveira foi preso em 19 de novembro, durante a operação Tempus Veritatis.

A Polícia Federal investigou a existência de uma trama envolvendo militares e civis para um golpe de Estado no fim do governo de Jair Bolsonaro, em 2022. 

Atualmente, o tenente-coronel está custodiado em uma instalação do Exército, em Niterói (RJ).

As investigações indicam que Oliveira viabilizou uma linha telefônica para a execução do assassinato de Lula.

Ele também teria prestado consultoria, orientando sobre procedimentos para garantir o sucesso do plano. O vice-presidente Geraldo Alckmin também seria alvo da conspiração.

Moraes mantém prisão de militares

Outros “kids pretos” foram presos preventivamente, incluindo o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima. Na quarta-feira (5), Moraes manteve sua prisão, mas autorizou a transferência para Manaus.

Relatórios da Polícia Federal apontam que os assassinatos de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes faziam parte de um plano maior. O objetivo seria manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.

Ainda em novembro, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento na tentativa de golpe, incluindo Rafael Martins de Oliveira.

A defesa do militar argumenta que nenhuma denúncia foi apresentada até o momento e sustenta sua inocência.

“Cumpre destacar que, até agora, já foram realizadas inúmeras buscas e apreensões, além de prisões de outros investigados e diligências diversas, sem que, contudo, tenha sido formulada qualquer denúncia em desfavor do requerente”, escreveu o advogado no pedido de liberdade rejeitado por Moraes.

Agência Brasil

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