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'Não houve risco de GOLPE no 8 de janeiro', diz ex-ministro de LULA

09 de janeiro de 2024 às 17:02

O ex-ministro do presidente Lula, Miro Teixeira (PDT), disse em uma entrevista que 'não houve risco de golpe no 8 de janeiro'.

Ele, que é ex-deputado federal e esteve à frente da campanha de Ciro Gomes para a Presidência em 2022, classificou os atos antidemocráticos de "balbúrdia".

“Digamos que aquela balbúrdia se transformasse em golpe. Por absurdo, Lula seria retirado do poder, assim como Alckmin, Lira, Pacheco, seus sucessores. Veja como tenho razões para dizer que a democracia não esteve ameaçada: precisaria de um passo seguinte, que é declarar a vacância da Presidência. Quem faria isso? Não há um nome”, disse ao Poder360.

Considerado ícone da esquerda no Rio de Janeiro, Teixeira pensa diferente da maioria dos políticos e militantes progressistas em relação ao 8 de janeiro.

O ex-aliado de Lula considerou descartada a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser o 'líder' daqueles atos.

Para ele, se houvesse possibilidade de um golpe, seria intentado enquanto no governo do direitista.

“Não se sabe sequer se Bolsonaro seria do paladar de uma cúpula militar. E aí [se fosse] teriam feito [o golpe] enquanto ele era presidente. Seria a manutenção do poder. Em janeiro, já não mais. Se houvesse golpe, não seria para entregar o poder a ele”, avaliou.

A visão do político é o oposto do que pensa o cientista político Antonio Lavareda, autor do livro De Bolsonaro a Lula III - Pesquisa, Eleição, Democracia e Governabilidade.

Lavareda considera que 'Bolsonaro foi autor intelectual da tentativa de golpe no 8 de janeiro'.

'Foi armadilha da esquerda'

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na sexta-feira, 5 de janeiro, que os atos de 8/1 de 2023 não foi uma tentativa de golpe de estado, mas sim uma “armadilha” da esquerda, durante entrevista à CNN Brasil.

O ex-chefe do Executivo condenou as invasões aos prédios dos Três Poderes, mas disse que seus apoiadores não fariam esse tipo de vandalismo.

“Nós temos a certeza de que aquilo foi uma armadilha por parte da esquerda. Infelizmente, não foi para frente a investigação. Nem o próprio general G. Dias fez parte do corpo final da CPMI. Então, a CPMI não serviu para absolutamente quase nada. Lamentável. Não é do pessoal que nos segue, que nos acompanha, pessoal bolsonarista, pessoas de direita, pessoal conservador nunca foi de fazer isso aí.”

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