Clarissa Tércio e Lula. Foto: Divulgação
Na tarde desta sexta-feira, 24 de janeiro, a deputada federal Clarissa Tércio (PP) divulgou nas suas redes sociais que assinou o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por supostamente cometer crime de responsabilidade.
"O Brasil não suporta mais o desgoverno Lula destruindo o nosso país. Além de todo o fracasso da gestão, Lula e seus companheiros querem pagar por um programa sem previsão no orçamento. O Tribunal de Contas da União bloqueou o pé-de-meia por violação das regras orçamentárias. Isso configura crime de responsabilidade, fator suficiente para o impeachment de Lula. É hora de voltarmos às ruas e lutar pelo FORA, LULA!", declarou a parlamentar.
Parlamentares da oposição estão pedindo o impeachment do presidente Lula após o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar o bloqueio de recursos bilionários do programa Pé-de-Meia, considerado uma das principais políticas do governo.
A decisão, tomada pelo plenário da corte na quarta-feira, 22 de janeiro, apontou que os valores destinados ao pagamento de benefícios para estudantes, provenientes do Fundo de Custeio da Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar (Fipem), não estavam devidamente previstos na Lei Orçamentária Anual.
A oposição acusa o governo de cometer irregularidades fiscais, comparando o caso às chamadas pedaladas fiscais que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff.
“Há claros motivos para impeachment. Não havia previsão legal para a utilização de recursos do orçamento da União para o programa Pé-de-Meia. É um crime contra o orçamento, assim como foram as pedaladas fiscais que acabaram baseando o impeachment de Dilma Rousseff. Temos que ir para as ruas”, afirma Marcel Van Hattem (Novo).
Em outubro de 2024, o deputado Sanderson (PL) já havia solicitado ao TCU a análise de uma possível irregularidade no uso de R$ 3 bilhões no programa Pé-de-Meia. Em seu pedido, ele destacou que os pagamentos foram mantidos mesmo sem previsão orçamentária e que o último deles ocorreu durante a semana do primeiro turno das eleições municipais.
“Ignorando a derrubada deste veto pelo Congresso Nacional, o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, continua realizando o pagamento do benefício aos estudantes sem que os valores constem na lei orçamentária. O último pagamento, inclusive, ocorreu na semana do primeiro turno das eleições municipais de 2024”, escreveu Sanderson.
Sanderson, aliado do ex-presidente Bolsonaro, está organizando uma mobilização política para formalizar o pedido de impeachment. O plano da oposição é protocolar a solicitação assim que o ano legislativo começar, em fevereiro.
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