24 de dezembro de 2024 às 16:03 - Atualizado às 16:11
Nikolas Ferreira condena prisão de Daniel Silveira e considera a medida "ilegal". Foto: Reprodução/Redes Sociais
Nesta terça-feira, 24 de dezembro, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) defendeu o ex-deputado Daniel Silveira, que foi novamente preso pela Polícia Federal, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar classificou a medida como ilegal.
"Daniel Silveira teve crise renal, foi ao hospital e voltou pra sua casa (que fica longe do hospital) e foi preso – mais uma vez – de forma ilegal. Eis o motivo de chegar após às 22hr em casa", escreveu o deputado na rede social X.
O deputado também destacou que não se tratava de um estuprador ou traficante, mas sim de um parlamentar preso por fazer uso da palavra.
"Lembrando: não estamos falando de um estuprador, traficante, corrupto ou assassino, mas de um parlamentar preso por fazer uso da palavra", afirmou na publicação.
Nikolas Ferreira também fez comentários sobre a prisão de Daniel Silveira em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram.
"É inacreditável, a gente fica sem palavras para descrever o que está acontecendo com o nosso país", disse o deputado.
"Na véspera de Natal, enquanto todos os corruptos da Lava Jato estão soltos, José Dirceu, [Sérgio] Cabral…enquanto líderes de facções criminosas são soltos, um parlamentar literalmente vai passar o seu Natal preso", lamentou.
O ex-deputado federal Daniel Silveira foi preso pela Polícia Federal nesta terça-feira, 24 de dezembro, no Rio de Janeiro, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A prisão ocorre poucos dias depois de Silveira ter sido colocado em liberdade condicional, na última sexta-feira (20), também por decisão do magistrado.
O motivo da nova ordem de prisão está relacionado ao descumprimento de condições impostas para a liberdade condicional. Embora os detalhes da decisão estejam protegidos por sigilo judicial, fontes próximas ao caso indicam que Silveira teria violado os critérios estabelecidos, o que resultou na imediata reativação do mandado de prisão.
O ministro Alexandre de Moraes determinou na última sexta-feira, 20 de dezembro, a liberdade condicional do ex-deputado federal Daniel Silveira da prisão. A decisão atendeu ao pedido da defesa, que argumentou o bom comportamento de Silveira nos últimos dois meses e sua dedicação às atividades na unidade prisional.
Embora a soltura seja imediata, Silveira teria que cumprir uma série de restrições impostas pela decisão judicial. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica, não poderá sair da cidade onde reside e deverá comparecer regularmente à Vara de Execuções Penais.
Outra exigência é que ele encontre um emprego em até 15 dias. Caso não comprove vínculo empregatício dentro desse prazo, corre o risco de voltar à prisão. Além disso, está proibido de utilizar redes sociais, conceder entrevistas à imprensa sem autorização judicial e frequentar eventos em instalações militares ou de forças de segurança.
Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão por incentivar, em uma transmissão ao vivo, atos de violência contra magistrados do STF e invasão à Corte. Preso em flagrante, ele já cumpriu mil dias da pena em regime fechado.
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