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Moraes exige que PF entregue conversas entre Marielle e delegado preso, acusado de matá-la

O ministro do STF também determinou, a pedido da defesa, que a Justiça do Rio de Janeiro encaminhe a íntegra de um processo criminal.

11 de março de 2025 às 13:56   - Atualizado às 14:11

 Ministro do STF, Alexandre de Moares e Marielle Franco.

Ministro do STF, Alexandre de Moares e Marielle Franco. Foto: Gustavo Moreno/STF e Renan Olaz/CMRJ

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que a Polícia Federal (PF) entregue à Corte as conversas que o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa mantinha com a vereadora Marielle Franco. Criminosos assassinaram Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.

Sobre o delegado 

Rivaldo está preso preventivamente desde março do ano passado, acusado de participação como um dos mentores do crime. Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), ele teria planejado e ordenado a morte da vereadora. Além disso, ele teria atuado para atrapalhar as investigações sobre o crime enquanto chefiava a polícia fluminense.

A defesa de Rivaldo pediu a anexação das conversas dele com Marielle ao processo, e Moraes atendeu ao pedido. O advogado Marcelo Ferreira pretende usar o material para demonstrar o que seria uma relação cordial e profissional entre os dois.

Decisão de Moraes 

Pela ordem de Moraes, a PF deve encaminhar também as conversas de Rivaldo com os delegados Giniton Lages e Daniel Rosa, que atuaram no caso Marielle. Deve enviar também conversas com Brenno Carnevale, que relatou interferências do ex-chefe de polícia sobre a Delegacia de Homicídios da capital. A defesa pretende sustentar que o ex-chefe de polícia fez cobranças a respeito da apuração do assassinato. Todos os diálogos foram extraídos de aparelhos apreendidos nas investigações.

Moraes também determinou, a pedido da defesa, que a Justiça do Rio de Janeiro encaminhe a íntegra de um processo criminal. Segundo os advogados, o processo demonstra que o crime foi cometido a mando de Cristiano Girão, acusado de chefiar uma milícia no bairro Gardênia Azul.

Outros pedidos da defesa, contudo, foram negados por Moraes. Entre eles, o de que Ronnie Lessa, executor confesso do assassinato de Marielle e delator de Rivaldo Barbosa, seja submetido a uma perícia psiquiátrica. A perícia buscaria identificar eventual transtorno de personalidade.

Outro pedido negado solicitava a anexação ao processo de uma apuração da PF sobre a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teria monitorado ilegalmente o delegado Daniel Rosa. Ele foi um dos primeiros responsáveis pela investigação do assassinato de Marielle, mas acabou sendo afastado do caso.

A defesa de Rivaldo afirma que afastaram Rosa das investigações porque ele apontou Cristiano Girão como mandante do assassinato da vereadora.

Crime

Criminosos assassinaram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018, na região central do Rio de Janeiro, atirando contra o carro em que eles estavam a partir de um veículo em movimento.

Segundo a denúncia da PGR, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) agiu junto com seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, para planejar a morte de Marielle.

Contudo, a motivação seria a atuação da vereadora contra a grilagem de terras em áreas controladas por milícias na zona oeste do Rio de Janeiro.

Agência Brasil 

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