12 de novembro de 2024 às 08:39 - Atualizado às 09:17
Moacir José dos Santos. Arte montagem: Portal de Prefeitura.
A Polícia Federal (PF) prendeu no sábado, 9 de novembro, Moacir José do Santos, condenado em outubro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 17 anos de prisão por crimes relacionados ao ataque golpista aos Três Poderes de 8 de janeiro de 2023.
Santos foi detido em Cascavel (PR) depois de passar um ano foragido na Argentina, para onde foi em abril de 2023. Na audiência de custódia, o bolsonarista afirmou ter sido machucado pelos policiais, que, segundo seu relato, o enganaram quando bateram à sua porta fingindo ser funcionários dos Correios.
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"Segurou meu punho e me deu um mata-leão", disse o condenado no vídeo inserido no processo que tramita no Supremo.
Santos estava entre os três primeiros condenados pelo STF pelos atos extremistas. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Santos deixou material genético no local, o que comprovaria sua presença nos atos. Além disso, a PF encontrou fotos e vídeos da destruição em seu celular.
Em depoimento, contou ter ido à capital federal em um ônibus fretado com mais de 60 pessoas e que "buscava um Brasil melhor", sendo "defensor das escrituras sagradas".
O governo também busca repatriar os demais apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que fugiram para a Argentina depois de 8 de janeiro. Um deles, Oswaldo Eustáquio, está na Espanha. O ministro Alexandre de Moraes já pediu a extradição dos fugitivos, mas o processo é demorado e não há previsão de quando os acusados serão presos e enviados ao Brasil.
Estadão Conteúdo
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O ministro afirmou que "o espírito do tempo" é de cultivo de ódio em escala criminosa.
A decisão do ministro foi tomada após parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela manutenção da prisão.
O rapaz invadiu a sede do MDS com explosivos, acompanhado de uma mulher grávida e de duas crianças de 2 e 4 anos.
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