16 de novembro de 2023 às 12:58
Um vídeo registrado no dia 6 de novembro, mostra o momento em que Luciane Farias, conhecida como a "dama do tráfico do Amazonas", aparece discursando sobre combate à tortura em evento no Ministério dos Direitos Humanos.
No vídeo, Farias reivindica melhorias à situação dos detentos do sistema prisional amazonense.
Assista:
A mulher, que seria esposa de um dos líderes do Comando Vermelho, participou de audiências com dois secretários e dois diretores do Ministério da Justiça em um período de três meses.
A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo na segunda-feira (13). Apesar das visitas, o nome de Luciane não consta das agendas oficiais da pasta chefiada por Flávio Dino.
Segundo o veículo, a “dama do tráfico” é casada há 11 anos com Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, que era considerado o “criminoso número 1” na lista de procurados pela polícia do Amazonas até ser preso em dezembro do ano passado.
Luciane e o marido já foram condenados em segunda instância por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa.
Atualmente, Clemilson cumpre 31 anos no presídio de Tefé, no interior do Amazonas, enquanto a “dama do tráfico” foi sentenciada a dez anos e recorre em liberdade.
O Ministério Público com o TCU (Tribunal de Contas da União) pediu que sejam investigadas as circunstâncias sobre as reuniões que levaram a esposa de um líder do Comando Vermelho ao Ministério da Justiça em duas ocasiões neste ano.
A solicitação foi feita pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que afirma não ser possível alegar que o encontro foi “um erro” e destacou que a pasta tem obrigação de selecionar interlocutores “que respeitem a moralidade pública”.
Furtado aponta que a apuração é necessária para identificar “possíveis condutas atentatórias à moralidade administrativa e em eventual desvio de finalidade no uso das dependências do Ministério da Justiça”.
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Segundo o autor da proposta, deputado Kim Kataguiri, apesar de não oferecer vantagens materiais, o título a ser concedido promoverá um senso de pertencimento e engajamento social.
O benefício é destinado para todos os inscritos no CadÚnico que tenham renda de até meio salário mínimo por pessoa.
O objetivo é evitar que sejam utilizados para fins ilícitos, como homicídios e intoxicações, além de dificultar sua circulação no mercado clandestino.
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