19 de fevereiro de 2024 às 15:53
Em entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira, 19, o assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, disse que o presidente Lula não vai pedir desculpas por declarações contra Israel.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou a resposta de Israel ao ataque do grupo terrorista Hamas com o massacre de judeus promovido por Adolf Hitler.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, exigiu que o petista faça um pedido de desculpas aos israelenses, após considerar ele uma persona non grata em Israel.
"Sempre tratamos de maneira muito respeitosa e defendemos a solução de dois Estados, mas não tem nada do que se desculpar. Israel é que se coloca numa condição de crescente isolamento", afirmou Celso Amorim.
No domingo, 18, Israel Katz afirmou que Lula não será bem-vindo ao país judeu até o momento em que ele peça desculpas.
"Não vamos perdoar e nem esquecer, em nome dos cidadãos de Israel, eu informei o presidente Lula que ele não é bem-vindo em Israel até que ele se desculpe e retrate suas palavras", apontou Katz, em uma publicação na rede social X.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que “comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha”. Trata-se de uma reação a fala do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o direito Israelense de se defender”, declarou Netanyahu em seu perfil no X, novo nome do Twitter.
“Decidi, com o ministro de Relações Exteriores Israel Katz, convocar o embaixador brasileiro em Israel para uma dura conversa de repreensão”, escreveu o primeiro-ministro israelense
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Segundo interlocutores do Palácio do Planalto o alcance da publicação do deputado foi um dos principais fatores da crise que levou à revogação da norma do Fisco.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, que também foi convidado para a posse, não poderá comparecer devido a decisões do ministro Alexandre de Moraes (STF).
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