19 de fevereiro de 2024 às 10:04
O grupo terrorista Hamas emitiu um comunicado expressando gratidão ao presidente Lula por sua posição contrária a Israel e por comparar o ataque em Gaza ao Holocausto nazista.
O grupo palestino afirmou que as declarações do presidente refletem os desafios vividos pelo seu povo nos últimos meses.
"Nós do Movimento Resistência Islâmica (Hamas) agradecemos a declaração feita pelo presidente brasileiro Lula da Silva, que descreveu o que nosso povo palestino enfrenta na Faixa de Gaza como um Holocausto e que as ações dos sionistas hoje em Gaza são as mesmas que Hitler fez com os judeus durante a Segunda Guerra Mundial", diz a nota.
O Hamas também solicita que a Corte Internacional de Justiça considere a declaração do presidente brasileiro ao avaliar a ação movida pela África do Sul, acusando Israel de genocídio.
O presidente brasileiro afirmou no domingo (18) que as operações militares de Israel na Faixa de Gaza se enquadram como genocídio.
"Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", declarou o petista.
Durante uma entrevista concedida a jornalistas no hotel onde está hospedado em Adis Abeba, Etiópia, o presidente Lula fez um comentário que gerou a reação imediata por parte dos aliados de Israel.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, expressou forte desapontamento em relação às declarações do líder brasileiro, descrevendo-as como "vergonhosas e graves", e que a comparação "cruza uma linha vermelha".
O líder israelense também reiterou o direito de Israel de se defender após o ataque do Hamas.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou Lula como 'persona non grata' e anunciou que o embaixador brasileiro em Israel será convocado para uma repreensão nesta segunda (19).
"As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Ninguém prejudicará o direito de Israel se defender. Ordenei ao pessoal do meu gabinete que convoque o embaixador brasileiro para uma chamada de repreensão amanhã", escreveu o ministro israelense.
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Em contrapartida pela libertação das reféns, Israel deverá soltar até 250 prisioneiros palestinos, conforme o acordo firmado.
Atualmente, cerca de 2,3 mil pessoas trans estão presas, das quais 1,5 mil fizeram a transição para o gênero feminino.
O líder russo também declarou estar pronto para dialogar com o americano sobre um acordo para encerrar o conflito.
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