24 de novembro de 2024 às 11:22 - Atualizado às 11:28
Caiado e Bolsonaro Foto: Agência Brasil
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), se pronunciou sobre o inquérito da Polícia Federal que investiga um suposto golpe de Estado no Brasil, classificando as conclusões como "factoides". Em entrevista ao portal UOL, Caiado afirmou que o foco nesse tipo de assunto está desviando a atenção das questões realmente importantes, como o corte de gastos e a reforma administrativa.
Segundo o governador, o Brasil está "à deriva" sem planos concretos para resolver os problemas do país. Ele criticou a criação de "factoides" para desviar a atenção da falta de ação do governo em temas cruciais.
– "O Brasil não faz nada, não tem plano de nada. Está à deriva, sem saber por onde vai, o que fazer. Criam-se factoides para desviar a atenção do principal, do corte de gastos, da reforma administrativa", declarou.
Caiado pediu que as pessoas se afastem dos "achismos" e aguardem a conclusão do devido processo legal sobre o caso. Para ele, a investigação está sob a jurisdição do Supremo Tribunal Federal (STF), e é necessário aguardar o resultado.
– "Se ficar comprovado, vai ser condenado. Mas ficar no achismo, acho que isso não acrescenta em nada", afirmou o governador, lamentando que o país já esteja discutindo esse tema há dois anos. "A sociedade está querendo, hoje, em 2026, alguém que resolva os problemas do Brasil", completou.
O governador também se manifestou sobre o impacto do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 envolvidos no caso. Ele criticou a polarização política no país, principalmente entre a extrema direita e a esquerda, e expressou cansaço com o tema.
– "Está cansativo esse negócio de extrema para cá, extrema direita para lá. Ninguém está aguentando isso mais. Já cansou", disse Caiado, reforçando que prefere focar em pautas que considera mais relevantes para o Brasil.
Por fim, o governador fez um apelo para que o país saia desse ciclo de discussões sobre polarização política e avance em questões mais urgentes. "Acho que a gente precisa sair dessa pauta", concluiu.
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