22 de janeiro de 2025 às 21:40 - Atualizado às 21:40
Ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quarta-feira, 22, que acorda todos os dias com a sensação de ter a Polícia Federal (PF) na porta da casa dele.
O ex-presidente foi indiciado três vezes pela corporação - o indiciamento mais recente ocorreu em novembro por suposta participação numa trama golpista após as eleições de 2022.
"Eu digo e alguns até reclamam: não é fácil a vida de presidente 'Se é tão difícil porque tu quer ir para lá?'. Porque eu quero ajudar o meu País. Como é que você acha que eu acordo todo dia? Com a sensação da PF na porta. Qual a acusação? Não interessa. Seja criativo", disse o ex-presidente em entrevista ao canal no YouTube Auriverde Brasil.
Em novembro, o ex-presidente foi indiciado em três crimes na investigação sobre uma suposta trama para ruptura constitucional.
A PF atribuiu a ele os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Os três delitos atribuídos ao ex-presidente podem resultar em 28 anos de prisão.
Além da tentativa de golpe, Bolsonaro já foi indiciado em outras duas ocasiões pela PF: no caso envolvendo a fraude em seu cartão de vacinas e na tentativa de incorporar joias da Presidência ao seu acervo pessoal, um caso que foi revelado a partir de reportagens do Estadão. Ainda não houve manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os indiciamentos de Bolsonaro não significam que o ex-presidente tenha sido considerado culpado pelos crimes imputados.
O inquérito é a etapa na qual a autoridade policial coleta provas que indiquem, primeiro, a existência de um crime, a chamada materialidade.
Comprovada a materialidade, busca-se a autoria da conduta criminosa. O indiciamento significa que, durante a etapa de inquérito, a polícia reuniu evidências suficientes para levar o caso contra um investigado adiante.
Estadão Conteúdo
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O jovem chamou a atenção para sua atuação na esfera pública após ajudar o avô, conhecido como Biu, em campanha à reeleição.
A rivalidade entre os dois políticos reflete a divisão política em Minas Gerais, com Silveira atuando como principal representante da gestão federal no estado.
Em sua visão, a relação pacífica entre as presidências do Senado e da Câmara, sob Hugo Motta, vai fazer com que se colha bons frutos tanto do lado do Congresso quanto do governo.
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