10 de janeiro de 2025 às 11:35 - Atualizado às 12:13
Padre Walter Cuenin. Foto: Arte/Portal de Prefeitura
Conhecido como uma das figuras mais visíveis da campanha pela renúncia do cardeal Bernard Law após escândalo de abuso sexual dentro da Igreja Católica em Boston (EUA), um padre católico aposentado agora, enfrenta agora a sua própria acusação de crime sexual.
Walter Cuenin é acusado de forçar um estudante de 20 anos da Brandeis University a fazer sexo oral nele em quarto de hotel em Nova York uma década atrás, de acordo com processo que corre em tribunal de Manhattan.
O padre de 79 anos ganhou destaque há mais de duas décadas quando ajudou a liderar um grupo de quase 60 clérigos católicos pedindo a renúncia de Law depois que uma investigação bombástica expôs o encobrimento sistêmico de abuso sexual generalizado dentro da igreja.
"O padre Cuenin aparentemente se esqueceu de se olhar no espelho quando pediu que o desgraçado cardeal Bernard Law renunciasse em meio à crise de abuso sexual do clero em Boston", disse Mitchell Garabedian, o advogado da vítima masculina, que pediu que o nome do seu cliente fosse omitido, de acordo com o "NY Post".
Cuenin, que é nascido na Virgínia (EUA) e foi ordenado padre em 1970 na Basílica de São Pedro, no Vaticano, nega qualquer contato sexual tenha ocorrido no quarto do hotel em Nova York. Ele foi capelão na Brandeis University, onde a suposta vítima lecionava.
"Eu não me envolvi em nenhuma má conduta sexual com ele", disse Cuenin, que está morando num asilo na Virgínia e está confinado a uma cadeira de rodas. "Eu não sei nada sobre isso", emendou o americano, que tem doutorado em Teologia por uma universidade de Roma e sempre foi considerado um defensor das relações inter-religiosas. Ele ensinou teologia na Escola Jesuíta de Teologia de Weston e no Boston College.
"Podem ver da maneira que quiserem", declarou Cuenin em resposta à disparidade entre a acusação e a sua postura anterior contra abusos sexuais.
Com informações do Extra.
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O caso ganhou repercussão nas redes sociais, após o empresário, identificado como Alex, publicar um vídeo expondo a situação do líder religioso.
A foto foi compartilhada na quarta-feira, 8 de janeiro, na qual estudantes e professores da universidade encontraram conforto na permanência do objeto.
A Índia ficou em 11º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão.
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