13 de janeiro de 2025 às 11:07 - Atualizado às 12:03
SDS lança operação em comunidade do RECIFE onde sete homens foram assassinados numa CHACINA Imagem: Reprodução/Redes Sociais
Em resposta e na busca de elucidar a chacina que assassinou sete pessoas na madrugada deste domingo, 12 de janeiro, na comunidade do Alto do Reservatório, no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, a Secretaria de Defesa Social, implantou um operação no final da tarde do domingo (12), com vários agentes de segurança pública.
Em coletiva de imprensa, a Polícia Civil de Pernambuco detalhou que trabalha com a hipótese que as mortes podem ter sido motivada pela disputa pelo tráfico de drogas na área.
“Essa é a nossa linha mais forte de investigação até o momento”, afirmou o delegado Ivaldo Pereira, diretor da Diretoria Integrada Especializada (Diresp).
De acordo com o delegado, nem todos os sete eram alvos diretos dos criminosos.
“Como os autores chegaram lá e encontraram alguns, eles resolveram matá-los e ceifar todos que estavam ali, em uma queima de arquivo. Foi um crime brutal, injustificável, que a Polícia se compromete em dar em uma resposta rápida e eficiente”, afirmou o delegado.
Segundo informações divulgadas pela Polícia, as sete vítimas estavam consumindo bebidas alcóolicas no local do crime. A perícia também constatou o consumo de drogas no local, incluindo uma droga conhecida como "pó virado", que seria uma mistura de crack com ácido bórico, que estavam distribuídas em pratos.
"As sete pessoas assassinadas, estavam dentro desse imóvel consumindo, segundo informações, drogas, álcool e o que a gente chama de pó virado, quando indivíduos chegaram em dois veículos, fortemente armados, entraram nessa residência e passaram a realizar disparos. A gente tem já comprovada a utilização de provavelmente armas de calibres diversos, como calibre 12, ponto 40 e 9 mm", disse o delegado.
O delegado também revelou que outras pessoas, que seriam alvos da investida, estavam no local e saíram antes da chegada dos indivíduos que efetuaram os disparos.
“Apuramos que havia outros indivíduos no local mais eles saíram antes da chegada dos executores, ou seja, o número de vítimas poderia ter sido maior”, disse o delegado Ivaldo Pereira.
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O empresário William Barile Agati, que detinha os direitos de econômicos de Diogo Vitor, teria ligações estreitas com a facção, e teria lavado o dinheiro do tráfico de cocaína na venda do jogador para o time mineiro.
De acordo com a decisão, não foi identificado situações de flagrância para manter a prisão.
A ação também contou com o apoio do Corpo de Bombeiros e Neoenergia Pernambuco, na manhã da quinta-feira, 13 de fevereiro.
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