12 de janeiro de 2025 às 10:10 - Atualizado às 10:16
Detentos em saidinha temporária. Foto: Akira Onuma / Susipe / Agência Pará
Mais de 2 mil detentos beneficiados pela saidinha de Natal não retornaram às penitenciárias após o fim do período de saída temporária, conforme levantamento divulgado em 10 de janeiro de 2025. A medida, que permite a saída de presos do regime semiaberto durante as festas de fim de ano, teve um total de 49.095 beneficiados em 16 estados e no Distrito Federal. Desses, 2.131 (cerca de 4,3%) não voltaram aos presídios, sendo considerados foragidos.
São Paulo lidera em números absolutos, com 1.292 presos não retornando dos 31.838 liberados, representando 4,1% dos beneficiários. No Rio de Janeiro, a evasão foi ainda mais alta em termos proporcionais: 14% dos presos que saíram, ou seja, 210 detentos, não retornaram. Já no Pará, 260 dos 2.324 presos (11,1%) beneficiados pela saidinha também não voltaram.
Embora a taxa de não retorno seja considerada baixa em comparação a anos anteriores, especialistas apontam a importância de reforçar a conscientização dos detentos sobre as consequências da fuga. Douglas de Melo Martins, presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, destacou que é essencial aumentar o combate ao crime organizado dentro das unidades prisionais e promover uma fiscalização mais rigorosa.
Em contrapartida, estados como Acre, Amazonas e Goiás informaram que não concederam o benefício da saidinha neste ano. Minas Gerais, Alagoas, Rio Grande do Norte e Rondônia também não forneceram dados completos sobre o tema.
A falta de retorno de tantos presos levanta questões sobre a eficácia do sistema de monitoramento e a necessidade de revisão dos critérios para a concessão da saída temporária.
A deputada federal Clarissa Tércio (PL-PE) criticou em suas redes sociais neste sábado, 28 de dezembro o benefício conhecido como "saidinha" de natal após a prisão de um homem suspeito de matar um bebê de apenas um mês.
A parlamentar culpou o governo do presidente Lula (PT) pela medida que libera os presos em feriados.
"Esse maldito governo insiste em defender esse absurdo ao permitir que detentos deixem a prisão para “celebrar” datas festivas. Mas quem consola a família dessa criança? Quem devolve a vida desse inocente?", escreveu Clarissa na publicação.
A deputada ainda disse que a situação é revoltante.
"É revoltante. Não podemos mais tolerar que vidas sejam ceifadas enquanto o governo prefere premiar criminosos com saidinhas", concluiu.
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O jovem chamou a atenção para sua atuação na esfera pública após ajudar o avô, conhecido como Biu, em campanha à reeleição.
A rivalidade entre os dois políticos reflete a divisão política em Minas Gerais, com Silveira atuando como principal representante da gestão federal no estado.
Em sua visão, a relação pacífica entre as presidências do Senado e da Câmara, sob Hugo Motta, vai fazer com que se colha bons frutos tanto do lado do Congresso quanto do governo.
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