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PCO afirma que crimes ligados a cabeleireira que pichou estátua no 8/1 são "invenção do STF"

O partido, em texto publicado nas redes sociais, classificou a sentença do Supremo como uma "vergonha".

28 de abril de 2025 às 16:19   - Atualizado às 16:40

Sigla do PCO e cabeleireira em atos do 8 de janeiro.

Sigla do PCO e cabeleireira em atos do 8 de janeiro. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura

O Partido da Causa Operária (PCO) criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de condenar Débora Rodrigues a 14 anos de prisão. Em texto publicado nas redes sociais, a legenda de extrema-esquerda classificou a sentença como uma "vergonha" e afirmou que a cabeleireira está sendo punida por crimes que, segundo o partido, ela não cometeu.

Débora ficou conhecida após pichar a estátua A Justiça durante os atos de 8 de janeiro de 2023. No comunicado, o PCO alegou que as acusações contra ela, como formação de quadrilha, insurreição armada e depredação de patrimônio público tombado, seriam uma "invenção do STF".

"Ela está sendo acusada de formação de quadrilha, insurreição armada, depredação de patrimônio público tombado e não sei mais quantos crimes que inventaram pra prender essa mulher. (…) É uma vergonha que pessoas tenham condenado ela a 14 anos por crimes que ela não cometeu. O máximo que poderia acontecer era ela levar uma multa. Ela não cometeu absolutamente nenhum crime. É uma pessoa inocente que está indo para a cadeia por 14 anos", afirmou o partido.

Além disso, o PCO contestou o argumento de que Débora não deveria ter participado dos atos. Para a sigla, esse tipo de interpretação coloca em risco o direito constitucional de protestar.

"O argumento de que ela não deveria ter ido pra lá é podre. Porque amanhã o pessoal vai à Praça dos Três Poderes, terá um entrevero com a polícia, e vai pegar 15 anos de cadeia. É um direito constitucional protestar na Praça dos Três Poderes", argumentou o partido.

O PCO também destacou que nem todos os ministros concordaram integralmente com a pena proposta. O ministro Luiz Fux sugeriu uma condenação de um ano e seis meses, enquanto Cristiano Zanin propôs 11 anos. Mesmo assim, o partido classificou essas penas como “barbaridade”.

"É uma vergonha que um juiz faça uma coisa dessas. Os juízes da ditadura, que condenaram sob a Lei de Segurança Nacional o pessoal que participou da luta armada, tinham mais razão em condenar aquele pessoal do que esse pessoal agora. A ditadura era ilegítima, e os cidadãos pegaram em armas para lutar contra o regime. Era um julgamento injusto, mas ainda assim é mais justo que esse. É difícil achar uma coisa tão ruim quanto essa", finalizou o PCO.

Condenação

Com o voto decisivo da ministra Cármen Lúcia, a Primeira Turma do STF condenou Débora Rodrigues a 14 anos de prisão em regime fechado na última sexta-feira (25). O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, propôs a pena, que foi acompanhada por Flávio Dino e Cármen Lúcia. A votação ocorreu no plenário virtual.

Embora também tenham votado pela condenação, os ministros Luiz Fux e Cristiano Zanin sugeriram penas menores. Débora, presa desde março de 2023, havia deixado o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo, após obter o direito à prisão domiciliar concedido por Moraes em resposta à pressão popular.

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