Deputado Federal, Nikolas Ferreira . Foto: Agência Câmara
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) tem sido criticado nas redes sociais após defender a medida do governo Donald Trump, que ordenou na última terça-feira, 27 de maio, que as embaixadas e os consulados americanos suspendam novas entrevistas para conceder vistos a estudantes ou intercambistas.
A orientação deve ser implementada enquanto a Casa Branca avalia a exigência de triagem nas redes sociais de todos os estrangeiros que desejam estudar nos EUA.
Em seu perfil no X (antigo Twitter), o deputado afirmou que os Estados Unidos têm o direito de definir seus critérios de entrada no país e que o "perfil do solicitante" e suas "opiniões expressas em rede social" podem ser considerados.
Em outra publicação, Nikolas se contradiz, afirmando que os critérios de entrada em um país "nada têm a ver com liberdade de expressão". "Pode falar o que quiser, mas eu decido se você entra ou não na minha casa. Simples assim", complementou o deputado.
Ainda na rede social, o deputado afirmou que eventuais candidatos que queiram estudar no país americano, mas que tenham criticado Trump, devem tentar "estudar em Cuba". "Se o aluno fala mal dos EUA, xinga o Trump e odeia o capitalismo, que não tenha visto autorizado para ir estudar lá mesmo não. Aplica para estudar em Cuba."
A medida de Trump também foi defendida pelo deputado durante audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados na quarta, 28 de maio, que teve a presença do chanceler Mauro Vieira.
"O cara aqui, na sua rede social, um comunistinha de meia tigela fica falando mal dos Estados Unidos, do Trump, e daqui a pouco está querendo estudar nos Estados Unidos. 'Não, sua rede social vai ser avaliada, talvez você não tenha visto para estudar nos Estados Unidos'", disse.
Nas redes sociais, o posicionamento de Nikolas é questionado, pelo fato de ele usar como bandeira a liberdade de expressão.
Presidente da Embratur, Marcelo Freixo apontou a contradição com um meme, afirmando que o deputado e seus aliados defendem apenas a "liberdade para cometer crimes e saírem impunes".
Conterrânea de Nikolas, a deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), a quem o deputado já foi condenado a indenizar por danos morais, classificou a opinião como hipocrisia do bolsonarista.
"Quem realmente defende a liberdade, defende para todos, mesmo quando há crítica ao governo", escreveu.
Nas publicações do próprio deputado, seguidores também demonstraram descontentamento, apontando incoerência na defesa da liberdade de expressão e afirmando que o deputado está apoiando censura.
"Aí você estará fazendo a mesma coisa que seus opositores! Não deixe que esses pensamentos tampem sua visão", escreveu um usuário. "E agora tem que amar o governo para poder estudar?", questionou outra seguidora.
Estadão Conteúdo
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O anúncio contou com a presença do deputado federal e presidente do PP-PE, Eduardo da Fonte, de Lula da Fonte, segundo-secretário da Câmara dos Deputados, e do prefeito de Moreno, Edmilson Cupertino.
"Sabem de nada! Não entendem de Rio! No mesmo espaço que cabem 660 mil britânicos, cabem 2.2 milhões de brasileiros animados e felizes! E calientes!"
A declaração ocorreu durante uma entrevista ao portal Poder360, em que o ex-presidente comentou a recente decisão do governo do americano de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil.
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