05 de fevereiro de 2025 às 21:51 - Atualizado às 21:51
Operação investiva desvios de dinheiro público Foto: Divulgação
Na manhã desta quarta-feira, 5 de fevereiro, em ação integrada com as Polícias Civil e Militar, a Promotoria de Justiça de São José da Coroa Grande e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaeco/MPPE) deflagraram a operação Lupa Capitolina.
O trabalho de campo envolveu oito Promotores de Justiça, 17 servidores do MPPE, 20 policiais civis e 12 policiais militares.
O Gaeco e as Polícias cumpriram oito mandados de busca e apreensão nas cidades de São José da Coroa Grande e Barreiros.
As diligências resultaram na apreensão de dispositivos eletrônicos, documentos, dentre outros itens de interesse das investigações.
Durante a investigação, o Ministério Público constatou fortes indícios de conluio entre empresas controladas por um grupo econômico para frustrar o caráter competitivo das licitações e desviar recursos públicos do município de São José da Coroa Grande.
O prejuízo causado ao erário é estimado até o momento em R$ 2.451.464,35 (Dois milhões, quatrocentos e cinquenta e um mil, quatrocentos e sessenta e quatro reais e trinta e cinco centavos). Os crimes investigados ocorreram entre os anos de 2018 e 2022.
Segundo o Coordenador do Gaeco/MPPE, Promotor de Justiça Roberto Brayner, o esquema envolve a participação de empresas de fachada, laranjas e possivelmente servidores públicos.
"As empresas investigadas foram beneficiadas em diversos contratos com o município, principalmente na área de serviços de manutenção e de iluminação pública”, detalhou.
O objetivo das diligências é reunir provas para comprovar a autoria, materialidade e extensão dos ilícitos praticados.
O Ministério Público de Pernambuco reforça o seu compromisso com o combate à corrupção e à criminalidade organizada em Pernambuco, em defesa da cidadania, do patrimônio público e da sociedade.
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Ação civil alega que a ausência do estabelecimento regularizado é de grande necessidade por causa dos riscos decorrentes da realização de abate de animais feitos de forma irregular.
A decisão foi tomada no julgamento de uma auditoria especial, na Primeira Câmara, na última terça-feira (18).
O órgão alerta que a falta dessa análise pode levar à subprecificação da outorga, beneficiando particulares e causando prejuízo aos cofres públicos.
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