11 de outubro de 2024 às 16:44 - Atualizado às 16:45
Presidente Lula em entrevista a rádio O Povo/CBN Fortaleza. Foto: Reprodução/Youtube
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, nesta sexta-feira, 11 de outubro, o aumento na taxa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física, uma promessa sua de campanha. Segundo o presidente, "nós temos de tirar de alguém" para isentar os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil do IRPF.
"Você não pode fazer com que pessoas que ganham R$ 5 mil paguem IRPF, enquanto os que têm ações na Petrobras recebem R$ 45 bilhões em dividendos sem pagar Imposto de Renda", disse o presidente da República.
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A declaração se deu em entrevista do presidente à rádio O Povo/CBN de Fortaleza. O presidente da República foi além da promessa de isenção de quem ganha até R$ 5 mil e defendeu que, "no futuro, (temos de) isentar mais".
Lula justificou que "não pode cobrar 27% ou 15% de um trabalhador que ganha R$ 4 mil e deixar os caras que recebem herança que não pagam".
"Na minha cabeça, salário não é renda. Renda é quem vive de especulação, esse sim deveria pagar Imposto de Renda. Esse que faz transferência de dinheiro para parente e paga só 4%", argumentou Lula.
O presidente afirmou que esse debate sobre a carga tributária tem de ser "público", e não "escondido". "Nós temos de tirar de alguém. Não tem de ser um debate escondido, tem de ser público", declarou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira, 11 de outubro, que o governo brasileiro vai comprar um novo avião para a Presidência da República, bem como aeronaves para seus ministros viajarem pelo País.
"Vamos comprar um avião para o presidente da República. A ignorância não pode prevalecer. Um avião para o presidente da República não é para o Lula, FHC, Bolsonaro. É um avião para a instituição Presidência da República. Vamos comprar e alguns outros aviões, porque é preciso os ministros viajarem. A gente não governa o Brasil com ministros coçando lá em Brasília", disse.
O presidente relatou como foi o episódio com o avião presidencial no retorno do México, quando foi preciso trocar de aeronave por problemas.
"A gente estava na pista, o barulho estava diferente. Quando levantou voo, aconteceu alguma coisa, o avião estava com um ronco diferente, trepidava muito. Eu logo levantei para saber com o piloto o que estava acontecendo. Cheguei lá, a porta estava fechada. Eu bati e eles abriram. Estavam nervosos, porque estavam vendo como sair daquela situação e falaram que assim que tivessem informação iam passar", afirmou.
"O pessoal fica preocupado, pedi para servir almoço para o pessoal. Até fiz uma brincadeira estúpida dizendo que era preciso comer, porque a gente não sabia se tinha comida no céu (risos)", completou.
Estadão Conteúdo
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Segundo o presidente, o ódio e a mentira passaram a tomar conta de sistema político não apenas nos Estados Unidos, mas na Europa e na América Latina.
Segundo o Conselho, os casos de condenação serão selecionados e analisados caso a caso pelos tribunais para verificar se realmente se enquadram em casos de porte de drogas.
Comentário se deu após o o ex-presidente afirmar que se arrependeu de ter dado uma medalha para o ex-coach em junho deste ano.
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