02 de março de 2024 às 20:25
Os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró foram "abandonados" pela estrutura de apoio do crime organizado, diz investigadores.
De acordo com o acompanhamento da equipe de busca no Rio Grande do Norte, os dois estão sem assistência há uma semana.
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça escaparam da penitenciária de segurança máxima no dia 14 de fevereiro.
Este foi o primeiro incidente desse tipo registrado no sistema prisional federal, instituído em 2006. A equipe de busca entrou no 17º dia de operação na sexta-feira (1º).
Os dois indivíduos foram avistados por agricultores em uma plantação na área rural da cidade de Baraúna na tarde de quinta-feira (29).
Os fugitivos parecem estar encontrando dificuldades para deixar a área onde as buscas estão sendo conduzidas, concentrando-se em um raio mais estreito perto de Baraúna, e parecem estar "perdidos".
Ao invés de seguir em direção à fronteira com o Ceará, eles teriam retornado para uma área mais próxima da cidade e da penitenciária de Mossoró.
Os investigadores relatam que as prisões e apreensões recentes de suspeitos de colaborar com os fugitivos prejudicaram a estratégia do crime organizado de ajudar os dois a fugir do estado.
Desde a fuga, eles receberam assistência e, até o momento, pelo menos cinco pessoas foram presas sob suspeita de auxiliar os detentos a se esconderem e se locomoverem pela região.
Além disso, Deibson e Rogério aparentemente não possuem mais celulares, e um deles estaria ferido e mancando, conforme relatado por uma testemunha ouvida pela polícia na quinta-feira (29).
As operações de busca continuam no 17º dia, porém a dificuldade aumenta devido às intensas chuvas que afetam a região.
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Nas redes sociais, a deputada federal ressaltou que as pessoas que tiveram o benefício retirado vão ficar sem apoio.
De acordo com a Justiça Federal, as prisões foram motivadas por uma denúncia anônima que alertou sobre o uso do montante para o pagamento de propinas a servidores públicos.
De acordo com fontes da gestão federal, não há evidências científicas que comprovem a eficácia da medida no combate a crimes sexuais.
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