O ex-presidente relembrou ações de sua gestão para conter a carga tributária, como a redução de 35% no IPI de 4 mil produtos e a isenção de impostos federais sobre combustíveis em 2022.
Lula e Bolsonaro durante debate da Globo. Foto: Reprodução/TV Globo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta sexta-feira, 23 de maio, o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), anunciado pelo governo Lula na quinta-feira (22) e parcialmente revertido após repercussão negativa.
"O aumento do IOF. Decreto nº 10.997 de março de 2022, do então presidente Jair Bolsonaro, zerava a alíquota do IOF câmbio até 2028. Essa iniciativa fez parte de um conjunto de medidas para reduzir impostos, estimular investimentos, baratear o crédito e gerar empregos", escreveu o ex-presidente na rede social X (antigo Twitter).
Segundo Bolsonaro, o governo atual “em sua ânsia por elevar a arrecadação, reverteu essa política e anunciou um aumento generalizado no IOF câmbio”.
Para ele, “essa decisão tende a desestimular investimentos e encarecer o crédito, prejudicando a economia brasileira”.
O ex-presidente afirmou ainda que está em diálogo com lideranças do Partido Liberal para tentar barrar o aumento do imposto.
"O país não suporta mais a elevação constante da carga tributária", declarou.
Bolsonaro também relembrou ações de seu governo para conter a carga tributária, como a redução de 35% no IPI de 4 mil produtos e a isenção de impostos federais sobre combustíveis, implementadas em 2022.
O governo publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na manhã desta sexta-feira, 23 de maio, o recuo na medida que aumentava para 3,5% a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre transferências de recursos destinadas à aplicação em fundos de investimento no exterior.
O novo decreto promove a "repristinação", ou seja, o restabelecimento do inciso III do art. 15-B do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que previa a alíquota zero de IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior
O recuo foi anunciado no fim da noite desta quinta-feira, 22, pelo Ministério da Fazenda, poucas horas após a divulgação da medida em entrevista coletiva no fim da tarde de ontem.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi ouvido pelo Palácio do Planalto antes da desistência da elevação do IOF nessas operações.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, o impacto é de menos de 10% do valor inicial previsto para o aumento da arrecadação prevista inicialmente, de R$ 20,5 bilhões em 2025.
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