Trump e Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR
Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) um convite enviado pela equipe de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, para que ele participe da cerimônia de posse marcada para o dia 20 de janeiro.
A defesa busca atender a uma solicitação feita pelo ministro Alexandre de Moraes, que exigiu a apresentação do convite oficial como parte do pedido de liberação do passaporte de Bolsonaro, atualmente retido.
O documento do ex-presidente foi apreendido em fevereiro de 2024 como consequência de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. Desde então, Bolsonaro vem enfrentando restrições legais que limitam suas viagens ao exterior.
A equipe jurídica do ex-presidente agora tenta viabilizar a sua participação na posse de Trump, apontando o evento como de grande relevância diplomática.
Fabio Wajngarten, um dos principais aliados de Bolsonaro, usou as redes sociais para reforçar a legitimidade do convite e indicar que o ex-presidente foi chamado para "a cerimônia mais seleta", destinada a um círculo restrito de convidados próximos a Trump. Wajngarten também confirmou que o convite inclui um acompanhante, no caso a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A defesa do ex-presidente se comprometeu a fornecer toda a documentação exigida por Moraes, que incluiu um pedido específico de comprovação do convite oficial.
O ministro havia questionado a autenticidade de um e-mail apresentado anteriormente pela defesa, que teria sido enviado ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por um endereço não identificado.
Segundo Wajngarten, as relações entre Bolsonaro e Trump são fruto do trabalho de Eduardo Bolsonaro, que atuou como um dos principais articuladores do diálogo entre os dois líderes.
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