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Honda CG 125: A Transformação da Cultura das Motos no Brasil

03 de janeiro de 2024 às 16:53

Antes de falar dos fatores que levaram a primeira motocicleta Honda fabricada no Brasil, a CG 125, virar um sucesso completo desde o momento em que chegou nas concessionárias, é importante descrever o Brasil daquele tempo.

Nos anos 80, as motocicletas que rodavam nas ruas do Brasil eram poucas e não é exagero dizer que 100% delas, ou algo bem perto disso, eram usadas para o lazer. Das pequenas cinquentinhas à poderosas 750, poucos de seus felizes proprietários as usavam como meio de transporte e menos ainda para o trabalho. Enfim, moto era curtição de alguns poucos, tanto por conta do preço elevado e manutenção relativamente cara – todas eram importadas assim como os componentes necessários à manutenção – quanto pela total falta de uma real “cultura motociclística”.

Mas aí chegou a CG 125 e tudo mudou. Não foi de repente, mas foi bem rapidamente. Para começar, a Honda acertou na mosca quando estabeleceu que sua primeira moto não deveria ser uma cinquentinha, mas sim, uma bem mais potente 125. Isso fez da CG a moto mais adequada ao nosso território, capaz de funcionar bem tanto nas cidades planas como naquelas cheias de ladeiras.

Segundo ponto importante? A fama pregressa da Honda no Brasil. Desde o final dos anos 1960, o brasileiro reconhecia a Honda como uma empresa que produzia as motos mais robustas entre todas, especialmente as rápidas CB 125S ou as luxuosas CB 125 bicilíndricas, objetos do desejo de muitos, mas ao alcance de bem poucos.

Se comparada a estas “Made in Japan”, nossa CG 1976 não devia nada, somente um verdadeiro “chato” seria capaz de apontar alguma desvantagem em relação às 125 importadas. De fato, a CG trazia detalhes como: o elegante painel com conta-giros, a trava de capacete, a tampa de combustível com chave e o elevado padrão típico das Honda em detalhes como o miolo da chave de contato e punhos elétricos idênticos aos de Honda importadas. A CG 125 era somente um pouco menos potente que sua irmã CB 125S, mas exalava a mesma qualidade.

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O restante do “serviço” que garantiu à CG 125 seu incrível e praticamente instantâneo sucesso, foi o boca a boca. A informação passada pelos primeiros clientes que atuaram como garotos de propaganda da novidade, confirmando o que nem era preciso – mas foi fundamental – confirmar: a Honda fabricada na Amazônia era equivalente à produzida no Japão. Aliás, até melhor, pois foi adaptada às condições locais, ao piso ruim e ao desconhecimento de preceitos básicos de manutenção.

Enfim, a CG resistiu ao Brasil, encantou os brasileiros e virou aquilo que ela ainda é: uma lenda sobre rodas, um sucesso incomparável, a primeira moto de muitos e a queridinha de todos nós.

HONDA

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