06 de outubro de 2024 às 08:47 - Atualizado às 09:25
Apreensão da Polícia Federal. Fotos: Divulgação. Edição: Portal de Prefeitura
Na manhã do sábado, 5 de outubro, por volta das 9h30, uma equipe da Polícia Federal (PF), em patrulha pela BR-407, identificou uma movimentação suspeita em um posto de combustíveis na região de Dormentes, Pernambuco. No local, foram avistados veículos adesivados com materiais de campanhas eleitorais, o que despertou a suspeita de possível compra de votos por meio de abastecimento de combustível em benefício de candidatos a vereador e prefeito.
Durante a abordagem, um dos suspeitos tentou esconder documentos no banheiro do estabelecimento, onde os agentes encontraram notas fiscais com data para o dia do pleito. Além disso, documentos, mais notas fiscais e uma quantia em dinheiro foram localizados em um dos veículos.
As investigações no local confirmaram a materialidade do crime eleitoral, com base nas notas fiscais apreendidas e nos depoimentos coletados. Dois indivíduos foram autuados em flagrante por suspeita de envolvimento na prática de fornecimento de combustível em troca de votos, o que caracteriza crime de corrupção eleitoral, conforme o artigo 299 do Código Eleitoral. O dispositivo legal prevê penas de até 4 anos de reclusão, além de multa, para quem oferecer, prometer ou solicitar vantagens em troca de votos, mesmo que a oferta não seja aceita.
Após a realização dos procedimentos legais, foi estipulada fiança para os suspeitos, que foram liberados após o pagamento. A Polícia Federal segue investigando o caso para apurar o possível envolvimento de outros participantes no esquema.
A Polícia Federal (PF) fez um primeiro balanço das operações eleitorais em 2024, na última terça-feira, 3 de outubro: a corporação já apreendeu R$ 16,7 milhões em bens, sendo R$ 11 milhões em espécie. A PF conduz 2,2 mil inquéritos sobre crimes eleitorais e contra o Estado Democrático de Direito e já abriu 40 operações policiais neste ano para combater crimes ligados ao pleito.
Neste domingo de eleições, as superintendências regionais da PF em todo o País vão empregar seis mil policiais em ações que buscam coibir compra de votos, aliciamento de eleitores e outros crimes eleitorais.
A corporação vai usar drones para monitorar áreas críticas de cometimento de crimes de boca de urna e compra de votos.
A PF revela preocupação com o "aumento da difusão de fake news e desinformação sobre o processo eleitoral, o uso indevido de inteligência artificial e deepfakes em propagandas, a violência política, especialmente a violência de gênero, e a participação do crime organizado no apoio a candidatos".
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Os salários variam de R$ 1.412,00 a R$ 2.638,51, dependendo da função e do nível de escolaridade exigido.
O projeto, aprovado em menos de dez segundos na terça-feira, 17 de dezembro e por unanimidade, teve 19 votos a favor e nenhum contra.
As oportunidades são para profissionais com níveis fundamental, médio, técnico e superior.
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