24 de janeiro de 2025 às 11:37 - Atualizado às 12:25
Martin Luther King, presidente Trump e John Kennedy. Fotos: Divulgação/Reprodução/Divulgação. Arte: Portal de Prefeitura
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quinta-feira, 23 de janeiro, uma ordem executiva determinando a liberação de documentos até então sigilosos relacionados aos assassinatos do presidente John F. Kennedy, do senador Robert F. Kennedy e do ativista Martin Luther King Jr.
Em uma promessa feita um dia antes de sua posse como presidente, Trump havia garantido que removeria o sigilo sobre os arquivos ligados a essas investigações. Após anos de expectativas, a Casa Branca anunciou que todos os registros mantidos pelo governo serão disponibilizados ao público.
"Muitas pessoas esperavam isso por anos, por décadas. Tudo será revelado", declarou Trump no momento em que assinou a ordem.
Durante seu primeiro mandato (2017-2021), Trump já havia iniciado o processo de liberação parcial dos documentos relacionados ao assassinato de JFK, mas acabou cedendo às pressões de órgãos como a CIA e o FBI. Na época, as agências argumentaram que o sigilo era necessário para proteger questões de segurança nacional.
A ordem assinada nesta quinta-feira explica que os arquivos que permaneceram restritos foram submetidos a reavaliações contínuas nos últimos anos, com o objetivo de verificar se a divulgação poderia comprometer a inteligência ou a defesa nacional. No entanto, o governo considerou que a retenção contínua desses documentos não atende mais ao interesse público, decidindo pela liberação total.
As autoridades responsáveis têm um prazo de 15 dias para apresentar um plano detalhado para a publicação dos arquivos relacionados ao assassinato de John F. Kennedy. Já os registros sobre Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr. deverão ser disponibilizados em até 45 dias.
O 35º presidente dos Estados Unidos foi assassinado em 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas, durante uma carreata em um carro aberto. Kennedy foi atingido por tiros enquanto passava pela Dealey Plaza. Lee Harvey Oswald foi acusado como o autor dos disparos, mas sua morte dois dias depois, assassinado por Jack Ruby, gerou inúmeras teorias conspiratórias. A Comissão Warren concluiu que Oswald agiu sozinho, mas o caso ainda é cercado por questionamentos.
O líder do movimento pelos direitos civis foi morto em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. King foi baleado enquanto estava na sacada do Lorraine Motel. James Earl Ray foi preso e condenado pelo assassinato, mas também surgiram especulações sobre conspirações envolvendo agentes do governo. King era uma figura central na luta contra a segregação racial e a desigualdade nos Estados Unidos, e sua morte causou comoção mundial.
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