16 de setembro de 2024 às 20:49 - Atualizado às 21:11
Presidente da Rússia Vladimir Putin. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente russo, Vladimir Putin, alertou a OTAN e seus líderes sobre as consequências de permitir que a Ucrânia utilize mísseis de longo alcance ocidentais contra alvos na Rússia. Putin sugeriu que tal ação colocaria os países da OTAN em guerra aberta com a Rússia.
O presidente dos EUA, Joe Biden, minimizou as ameaças de Putin, declarando após uma reunião com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer que ele "não pensa muito em Vladimir Putin” e enfatizou que "Putin não prevalecerá nesta guerra”.
Dmitri Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, elevou o tom ao dizer que a OTAN autorizar a Ucrânia a usar mísseis poderia fazer a Rússia considerar armas nucleares, alertando que Kiev poderia se tornar um "ponto cinzento derretido".
Existem sinais de que os EUA e a OTAN podem estar reavaliando sua política sobre o fornecimento de mísseis de longo alcance para a Ucrânia.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, indicou uma possível mudança durante sua visita a Kiev, e o chefe do comitê militar da OTAN, Almirante Rob Bauer, defendeu o direito da Ucrânia de usar tais armas contra a Rússia, dizendo que "toda nação tem o direito de se defender".
Contudo, o governo Biden está procedendo com cautela. O Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, destacou que muitos fatores devem ser ponderados antes de conceder tal capacidade à Ucrânia.
Relatos sugerem que a visita de Keir Starmer a Washington pode ter sido para buscar a aprovação de Biden para o uso de mísseis Storm Shadow, que possuem componentes americanos.
Simultaneamente, a administração Biden está atenta à crescente parceria entre Rússia e Irã.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em junho deste ano, que os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, “estão gostando da guerra” que começou em fevereiro de 2022 com a invasão dos russos ao território ucraniano.
Lula reiterou a posição de neutralidade do Brasil e voltou a defender que os líderes encontrem uma solução negociada para a paz.
“Eu não faço defesa do Putin, o Brasil foi o primeiro país a criticar a Rússia pela invasão do país. O que eu não faço é ter lado, o meu lado é a paz […]. O Brasil tem uma posição definida, nós estaremos dispostos a participar de qualquer reunião que discuta paz se tiver os dois conflitantes na mesa, se tiver Rússia e Ucrânia, porque senão não é discutir paz”, disse, em Genebra, na Suíça, após participação na conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
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