03 de janeiro de 2024 às 11:02
O principal líder do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto nessa terça-feira, 2 de janeiro, em explosão em um subúrbio ao sul de Beirute, afirma o canal de notícias al-Mayadeen, que tem ligações com o Hezbollah.
Arouri, um dos fundadores da ala militar do Hamas, chefiou a presença do grupo na Cisjordânia.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou matá-lo antes mesmo do início da guerra Hamas-Israel, em 7 de outubro.
No entanto, o exército israelita não reivindicou oficialmente a autoria do bombardeamento, mas aumentam os receios de que a guerra na Faixa de Gaza se propague.
"As forças israelitas estão num estado de prontidão muito elevado em todas as áreas, na defesa e no ataque. Estamos altamente preparados para qualquer cenário. A coisa mais importante a dizer esta noite é que estamos preparados e continuamos focados na luta contra o Hamas", afirmou o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, na noite de terça-feira.
A morte de Arouri foi confirmada pelo Hamas em seu canal de TV oficial. O primeiro-ministro libanês reagiu ao ataque israelita nas redes sociais, classificando como "um crime" que visa envolver o Líbano na guerra em curso na Faixa de Gaza.
“Este novo crime israelita visa arrastar o Líbano para uma nova fase de confrontos depois dos contínuos ataques diários no sul, que causaram um grande número de mártires e feridos”, disse Najib Mikati no X (ex-Twitter).
Mikati ainda afirmou:
"Apelamos aos países envolvidos para que pressionem Israel para parar de atacar”. Israel “não se cansou de matar e destruir toda a gente, perto e longe”, prosseguiu Mikati, afirmando que o Líbano “está comprometido, como sempre esteve, com as resoluções internacionais” sobre este conflito.
O líder libanês ordenou, horas depois, a apresentação de uma queixa urgente ao Conselho de Segurança da ONU.
Por sua vez, as Nações Unidas disse ser "extremamente preocupante" o ataque israelita que matou o número dois do Hamas, Saleh al-Arouri, em Beirute.
“Não queremos nenhuma ação precipitada que possa despoletar mais violência”, acrescentou a porta-voz da ONU.
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