Pessoas agasalhadas. Foto: Reprodução/ Internet
O inverno de 2025 teve início oficialmente nesta sexta-feira, 20 de junho, e já apresenta um cenário de clima instável e sensação de frio mais intensa, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Neste ano, o país não será influenciado pelos fenômenos climáticos El Niño ou La Niña, o que coloca o Brasil em um padrão de neutralidade climática. Essa condição aumenta a imprevisibilidade e exige atenção redobrada, principalmente em áreas mais vulneráveis.
O meteorologista Olívio Bahia, em entrevista ao Jornal da CBN, explicou que a ausência dos dois fenômenos climáticos gera uma situação considerada “normal” para o período, com pouca chuva e temperaturas mais baixas. No entanto, após dois anos seguidos de calor extremo, o frio tende a ser sentido de forma ainda mais acentuada.
“Teremos pouca chuva e temperaturas baixas, o que é típico do inverno. Mas, após dois anos extremamente quentes, a sensação de frio deve ser ainda mais evidente”, afirmou o especialista.
As previsões para os próximos dias indicam episódios de geada em várias regiões do país, com destaque para o Sul, o Centro-Oeste e partes do Sudeste. Uma frente fria intensa pode causar geada em diversos estados, alcançando até o Mato Grosso do Sul e o sul de Goiás. Em relação ao Sul, o meteorologista apontou que existe até mesmo uma pequena chance de neve no Rio Grande do Sul já na próxima semana, o que reforça a intensidade da massa de ar frio que se aproxima.
Ao contrário do que ocorreu nos últimos dois anos, marcados por recordes de temperatura, o risco de ondas de calor neste início de inverno é baixo. Olívio Bahia ressaltou que o país entra em uma fase mais próxima da média histórica de temperaturas para o período. Isso não elimina totalmente a chance de picos de calor, mas torna os episódios menos frequentes e intensos.
Apesar do avanço da frente fria, a chuva ainda preocupa no Rio Grande do Sul, estado que tem enfrentado diversos transtornos provocados por temporais recentes. A previsão indica que as chuvas só devem cessar neste sábado, mas voltam já na segunda-feira com a chegada de um novo sistema frontal.
“É uma situação que exige vigilância constante, especialmente com as populações mais vulneráveis ao frio”, alertou Olívio.
Enquanto o Sul enfrenta o excesso de chuva, outras regiões do Brasil vivem o início de um período de ar seco e baixa umidade. As áreas mais afetadas incluem o Centro-Oeste, o interior do Nordeste, o Sudeste e até partes da Amazônia meridional. O meteorologista explica que esse cenário favorece o aumento de queimadas, compromete a qualidade do ar e pode provocar problemas respiratórios e alérgicos em boa parte da população.
“A tônica daqui para frente é o ar seco, com baixa umidade e aumento do número de queimadas. A qualidade do ar piora, há mais problemas respiratórios e alérgicos, e a vegetação fica extremamente suscetível ao fogo. É um período crítico”, reforçou o especialista.
O inverno de 2025 se estende até o dia 22 de setembro e será acompanhado de perto por meteorologistas, especialmente devido à instabilidade causada pela ausência dos padrões climáticos tradicionais. O comportamento do tempo ao longo da estação poderá variar bastante de região para região, exigindo atenção constante por parte da população e dos órgãos de monitoramento.
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Fonte: OpenWeather
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