O TCE-PE e o MPF também estão passando um pente fino nos contratos. Uma das empresas investigadas é a mineira Sinarco, que não tem sede ou funcionários em Recife.
Prefeito João Campos. Foto: Divulgação
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e o Ministério Público Federal (MPF) estão investigando as acusações de contratos milionários firmados pela gestão do prefeito João Campos (PSB), com três empresas de engenharia que prestam serviços de manutenção em escolas e unidades de saúde.
Segundo levantamento do jornalista Flávio VM Costa, do UOL, as suspeitas caem sobre o modelo usado para contratação, sem passar por uma licitação própria, a execução de serviços por empresa diferente da que foi contratada, a possibilidade de pagamentos duplicados e os critérios usados para reajustes.
Ainda de acordo com o UOL, uma das empresas que estão na mira do TCE-PE é a construtora mineira Sinarco, que não tem sede, nem funcionário no Recife. As empresas Alca Engenharia e Max Construções também estão na lista.
As três empresas são representadas na capital pernambucana pelo escritório de advocacia de João Guilherme Ferraz, ex-secretário de governo de Geraldo Júlio (PDB), ex-prefeito do Recife.
Segundo o jornalista Lauro Jardim, do O GLOBO, a mineira Sinarco estaria conectada às empresas pernambucanas Alca e Max. Apura-se ainda pagamentos duplicados e critérios de reajustes.
Além das investigações feitas em Pernambuco, o Tribunal de Contas da União (TCU) também passará um pente-fino nos contratos firmados pelo prefeito João Campos. Lauro Jardim aponta que existem denúncias anônimas enviadas aos órgãos competentes, dentro e fora de Pernambuco, apontando possível utilização de recursos federais nos pagamentos das firmas.
Os processos abertos no TCU são sigilosos e passarão inicialmente, pela Unidade de Auditoria Especializada em Contratações (AudContratações) do tribunal.
Ao O GLOBO, a Prefeitura do Recife informou que ainda não foi notificada pelo TCU, mas afirmou que está “à disposição para os devidos esclarecimentos junto ao órgão de controle”.
O posicionamento também diz que “todas as contratações em questão seguiram rigorosamente a legislação, com foco na legalidade, eficiência e economia”, dentro das normas legais. O processo licitatório, ainda segundo o texto, teria acontecido de forma “regular, sem qualquer contestação”.
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