25 de março de 2025 às 16:31 - Atualizado às 16:31
Moraes e acusados pelo 8 de janeiro. Arte montagem: Portal de Prefeitura.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira, 25 de março, que a Corte esteja condenando "velhinhas com a bíblia na mão” pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (assista o vídeo abaixo).
O termo é utilizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro para se referir às sentenças proferidas pela Corte.
A declaração foi feita durante o julgamento de questões preliminares suscitadas pelas defesas de oito denunciados pela trama golpista, entre eles, o ex-presidente e o general Braga Netto.
Nesta terça-feira, o Supremo decide se recebe a denúncia apresentada em fevereiro pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o denominado núcleo crucial da trama.
Durante a sessão, Moraes disse que foi criada uma "narrativa mentirosa" para afirmar que a Corte está condenando "velhinhas com a bíblia na mão, que estariam passeando em um domingo ensolarado".
O relator do processo na Primeira Turma apresentou dados que mostram que, das 497 condenações pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, 454 são de pessoas com até 59 anos de idade. Entre 60 e 69 anos foram 36 condenações e entre 70 e 75 anos, sete condenações.
"Essa narrativa se criou e se repete através de notícias fraudulentas pelas redes socais, fake news, de que são mulheres, só mulheres e idosas [condenadas]", afirmou o ministro.
O julgamento continua para análise das questões preliminares. Em seguida, os ministros vão decidir se Bolsonaro e os demais acusados vão se tornar réus.
A denúncia julgada pela turma trata do denominado núcleo crucial, composto pelos seguintes acusados:
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Para o partido, o muro de 40 metros de comprimento e 2,5 metros de altura viola direitos fundamentais.
Em sua manifestação, André entendeu que a defesa do ex-presidente tem direito a mais um recurso para tentar reverter a condenação.
A medida deverá ser aplicada pelo governo federal e pelos estados quando a responsabilidade do proprietário estiver devidamente comprovada.
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