Pernambuco, 13 de Junho de 2025

Descricao da imagem
Descrição da imagem

Ouça a Rádio Portal

Descricao da imagem

Gilmar Mendes defende que os atos de 8/1 devam ser resolvidos nos tribunais

O ministro do STF declarou que a Corte se "orientou pelo dever de ação que decorre da Constituição" ao julgar os envolvidos e afirmou que o Supremo agiu em defesa da democracia.

Ricardo Lélis

07 de maio de 2025 às 12:46   - Atualizado às 12:47

Gilmar Mendes, ministro do STF.

Gilmar Mendes, ministro do STF. Foto: Divulgação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes manifestou ceticismo quanto ao avanço da proposta que visa revisar as penas dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, além de defender que a responsabilidade pelo julgamento do caso permaneça com o Judiciário.

A declaração foi feita na última segunda-feira, 5, durante um evento promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado na Espanha.

"Acho fundamental que esse crime fique entregue aos tribunais. A eventual condenação ou absolvição dos responsáveis por esse episódio todo. Demos passos significativos. Até pouco tempo, falávamos que só os executores tinham sido atingidos. Agora, percebemos que também a cúpula desse movimento foi atingida", afirmou o decano do STF.

Gilmar Mendes declarou que a Corte se "orientou pelo dever de ação que decorre da Constituição" ao julgar os envolvidos nos atos do 8 de Janeiro e afirmou que o Supremo agiu em defesa da democracia.

"Nós poderíamos estar aqui, muitos de nós, contando a história de um golpe. Mas estamos aqui, ao contrário, com uma história constitucional de resistir a uma tendência autoritária, totalitária", disse Gilmar.

Também presente no seminário, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse que as sanções não devem ser desfeitas por "capricho político".

O chefe da PF afirmou que as investigações conduzidas pela corporação identificaram não apenas os autores diretos das ações, mas também planos envolvendo homicídios e ataques à ordem democrática.

"São situações muito graves e que não podem simplesmente ser apagadas por capricho político. A minha posição, e é pública, é contrária ao processo de anistia, e as pessoas têm que ser responsabilizadas pelos graves crimes que cometeram", declarou o chefe da PF.

Já o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que abriu os discursos no evento, preferiu não emitir opinião sobre a possível anistia, argumentando que o tema ainda está em análise tanto no Judiciário quanto no Legislativo.

O evento, sediado na Universidade Complutense de Madri, abordou temas relacionados à segurança jurídica e à jurisdição constitucional. O seminário ocorreu na capital espanhola e contou com ingressos comercializados ao custo de R$ 9 mil.

Estadão Conteúdo

Mais Lidas

Descrição da imagem

Recife

13:24, 13 Jun

Descrição da imagem

29

°c

Fonte: OpenWeather

Descrição da Imagem

Enquete

Quem é o principal responsável pela fraude dos aposentados do INSS?

Notícias Relacionadas

Redes Sociais
Posição

Maioria do STF vota a favor da responsabilização das redes sociais por postagens de usuários

A Corte julga a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

Deputado Alberto Feitosa e ex-presidente Bolsonaro
Conversa

Deputado Alberto Feitosa se encontra com Bolsonaro em Brasília pela primeira vez após cirurgia

O parlamentar cumpre agenda oficial na cidade e esteve em reunião política com o ex-presidente.

Bolsonaro e almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.
Resposta

Bolsonaro nega que ex-comandante da Marinha tenha colocado tropas à disposição de suposto golpe

O ex-presidente é interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do processo.

mais notícias

+

Newsletter