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Humberto Costa: "Se a extrema-direita conquistar a maioria absoluta do Senado, pode ser um desastre"

O senador e presidente interino do PT afirmou que há uma preocupação da esquerda com um possível aumento da presença da oposição.

Fernanda Diniz

02 de junho de 2025 às 13:16   - Atualizado às 13:51

Senador Humberto Costa.

Senador Humberto Costa. Foto: Portal de Prefeitura

Humberto Costa, senador por Pernambuco e presidente interino do PT, afirmou que há uma preocupação da esquerda com um possível aumento da presença da oposição no Senado nas eleições de 2026. A declaração foi dada em entrevista ao site Metrópoles.

Em 2026, estarão em disputa 54 dos 81 mandatos da Casa.

“Não creio que será fácil. Mas, se a extrema-direita conquistar a maioria absoluta do Senado, pode ser um desastre para a nossa democracia. Poderá ter início a abertura de processos contra ministros do STF, rejeição de nomes para o Banco Central, agências reguladoras, corpo diplomático… pode se instalar um verdadeiro pandemônio”, afirmou.

O objetivo é formar, segundo ele, a “bancada do futuro governo Lula”, em caso de reeleição do presidente em 2026. A estratégia central do PT será priorizar a disputa pelo Senado, disse o parlamentar, que confirmou que será candidato à reeleição.

“No Senado, a estratégia principal será constituir uma base sólida para o governo Lula, para que não tenhamos que enfrentar as mesmas dificuldades que estamos enfrentando agora”, afirmou.

O partido vai trabalhar para ampliar sua presença na Câmara, disse também Humberto Costa.

“É possível fazê-lo com uma eleição bem planejada. Bons quadros e puxadores de votos podem melhorar a nossa situação na Câmara.”

Outras declarações de Humberto Costa 

O senador Humberto Costa (PT) afirmou no mês de maio que o apoio do Partido dos Trabalhadores à reeleição Raquel Lyra (PSD) ou à candidatura de João Campos (PSB) ao governo estadual em 2026 dependerá da conjuntura política nacional.

A declaração ocorreu durante entrevista exclusiva ao Diario de Pernambuco e ao Blog Dantas Barreto, na sede do jornal, no Recife.

Durante a conversa, Humberto afirmou que o PT só discutirá alianças em Pernambuco depois que o quadro nacional estiver mais claro. Segundo ele, a legenda não poderá tomar decisões isoladas nos estados.

O senador destacou que qualquer candidatura que receba apoio do partido precisará estar alinhada com a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"A gente não vai poder tomar essa decisão sem um contexto nacional. A primeira coisa que é relevante é que esses candidatos estejam com a candidatura de Lula. Para a gente, isso é quase uma condição sem a qual não se faz um entendimento", disse o petista.

Humberto também analisou o cenário político local para a disputa estadual de 2026. Na visão dele, o pleito deverá se concentrar nos nomes do atual prefeito do Recife, João Campos, e o da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.

"Não acredito em uma terceira via. Acho que os dois nomes mesmo são os de João e Raquel", avaliou o senador.

O parlamentar também não descartou a possibilidade de o PT integrar oficialmente a base da governadora Raquel Lyra. 

Humberto ressaltou que, até o momento, essa sinalização não ocorreu e que, por isso, o partido segue em posição de independência em relação ao Palácio do Campo das Princesas.

O senador falou ainda sobre o papel do PT nas gestões estadual e municipal. Ele defendeu que o partido precisa manter a coerência em suas alianças e não pode apoiar candidatos que estejam em desacordo com as diretrizes do projeto nacional de Lula.

“Quando você montar o jogo, souber quais são todas as peças, vai começar a discutir com os partidos nacionalmente”, pontuou.

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