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Mauro Cid mentiu sobre mensagens durante depoimento no STF, afirma revista Veja

A reportagem apresenta prints de conversas atribuídas ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro usando um perfil com o nome "Gabriela R".

Ricardo Lélis

13 de junho de 2025 às 19:44   - Atualizado às 21:08

Mauro Cid mentiu em depoimento, diz revista Veja

Mauro Cid mentiu em depoimento, diz revista Veja Fotos: Reprodução/ Redes Sociais e Revista Veja

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teria mentido ao Supremo Tribunal Federal (STF) e violado a ordem do ministro Alexandre de Moraes de não se comunicar no âmbito da investigação, segundo reportagem da revista Veja publicada na quinta-feira, 12 de junho.

Durante interrogatório no STF nesta semana, Cid afirmou que não usou redes sociais no período em que estava sob medidas restritivas.

Ao ser questionado pelo advogado Celso Vilardi, que representa Bolsonaro, se havia utilizado um perfil no Instagram que não estava em seu nome, respondeu que “não”. 

“Todos os meus celulares foram apreendidos”, completou.

Vilardi então questionou se Cid conhecia o perfil @gabrielar702. O militar respondeu: 

“Esse perfil, eu não sei se é da minha esposa”.

A reportagem apresenta prints de conversas atribuídas a Mauro Cid usando um perfil com o nome “Gabriela R”.

Segundo Veja, o conteúdo indica que o delator mantinha uma versão diferente das dadas nos depoimentos do acordo de colaboração premiada em conversas com pessoas próximas ao ex-presidente.

Como réu colaborador, Cid assumiu o compromisso de falar a verdade, sob pena de ter seu acordo anulado e perder os benefícios legais. 

De acordo com a Veja, Vilardi teria feito as perguntas já ciente de que Cid havia desrespeitado ao menos duas determinações do ministro Alexandre de Moraes. As provas disso estariam nas mensagens obtidas pela revista.

Nas conversas, o militar teria relatado pressões e afirmou que o delegado da Polícia Federal tentava manipular suas declarações. Também teria dito que Moraes já teria decidido condenar alguns réus antes mesmo do julgamento.

As mensagens teriam sido trocadas entre 29 de janeiro e 8 de março de 2024, cinco meses antes da homologação do acordo de delação.

Em trechos publicados, Cid comenta: “Foram três dias seguidos” de depoimentos e que os investigadores “toda hora queriam jogar para o lado do golpe... e eu falava para trocar porque não era aquilo que tinha dito”.

Ainda segundo a revista, o militar demonstrou pessimismo com os desdobramentos.

“Eu acho que já perdemos… Os Cel PM vão pegar 30 anos… E depois vem para a gente”. Em sua avaliação, “só o Pacheco ou o Lira vai nos salvar. O STF está todo comprometido. A PGR vai denunciar”.
 

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