11 de janeiro de 2025 às 16:57 - Atualizado às 16:57
Ex-ministro José Dirceu Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O ex-ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Lula, José Dirceu afirmou, em entrevista à TV Otimista, do Ceará, que considera lançar sua candidatura a deputado federal nas eleições de 2026.
A declaração ocorre poucas semanas após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) encerrar processos da Operação Lava Jato contra ele, possibilitando a recuperação de seus direitos políticos.
“Eu mereço ser candidato”, disse Dirceu.
O político também revelou que pretende discutir sua possível candidatura com a direção do Partido dos Trabalhadores (PT) e com o presidente Lula no final de 2025.
Na entrevista, o ex-ministro fez análises sobre a próxima eleição presidencial, afirmando que o desempenho do governo será crucial para a campanha de reeleição de Lula.
Segundo Dirceu, o governo deve focar no crescimento econômico e em temas desafiadores, como segurança pública. Ele também alfinetou a oposição:
“A direita tem um problema: quem será o candidato dela? Jair Bolsonaro não será”.
Durante sua visita ao Ceará, Dirceu participou de eventos políticos, ministrou palestras, visitou a Universidade Federal do Ceará e se reuniu com militantes do PT.
O encontro promovido pelo diretório estadual, realizado na sede do partido em Fortaleza, contou com grande participação e foi registrado por Dirceu em suas redes sociais.
Condenado em casos do mensalão e petrolão, Dirceu esteve preso por um período e, após a dissolução da Operação Lava Jato e a volta de Lula à Presidência, intensificou sua reabilitação política. Aos poucos, ele tem retomado as articulações e se prepara para um possível retorno ao cenário eleitoral.
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) declarou em dezembro de 2024, a prescrição de uma ação por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro contra o ex-ministro José Dirceu na Operação Lava Jato.
Por unanimidade, os ministros reconheceram a extinção da punibilidade, ou seja, o fim do direito de punir o ex-ministro.
A decisão ocorre após o ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), anular todos os atos processuais do ex-juiz Sérgio Moro contra Dirceu.
Embora seja improvável, os processos afetados pelas anulações podem ser retomados nas instâncias inferiores. Com a decisão do STJ, essa ação penal específica deve ser encerrada.
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