Fernando Haddad e Jair Bolsonaro. Foto: Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro ao abordar o preço dos combustíveis.
Em entrevista à rádio Cidade, de Caruaru, Agreste de Pernambuco, nesta sexta-feira, 7 de fevereiro, Haddad destacou os impactos da privatização de refinarias e da venda dos postos BR na política de preços.
Segundo o ministro da Fazenda, as decisões do governo anterior comprometeram a capacidade de regulação do Estado sobre o setor de combustíveis.
"Quando você privatiza uma refinaria, ela gera lucro para quem comprou. Os postos de gasolina da BR eram da Petrobras e hoje não são mais. O Bolsonaro vendeu. A gente precisa entender que não se conserta um país destruído em dois anos", afirmou.
Haddad também citou o impacto da cotação do dólar nos preços do diesel e da gasolina.
Sendo assim, o ministro argumentou que a valorização da moeda americana foi impulsionada pela eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, afetando diretamente o custo dos combustíveis no Brasil.
No entanto, ao comparar com os valores praticados há dois anos, ele enfatizou que os preços atuais estão mais baixos.
"A gente tem que ter clareza de que você não conserta um país que foi destruído em dois anos", declarou.
Sobre a insatisfação popular com o custo de vida, Haddad reconheceu a necessidade de medidas rápidas, mas reafirmou que o governo Lula já promove avanços.
"Temos a menor taxa de desemprego e o maior crescimento econômico dos últimos dez anos. Além disso, registramos a maior geração de empregos em dois anos", destacou Haddad.
O ministro também rebateu críticas sobre a condução da economia e questionou os indicadores deixados pela administração anterior.
"Qual era a taxa de desemprego, a inflação e o salário mínimo há dois anos? Estamos corrigindo os erros do passado e avançando, mas sabemos que ainda há muito a fazer", ressaltou Haddad.
Apesar dos desafios, Haddad garantiu que o presidente Lula cobra resultados e exige empenho da equipe econômica para garantir um país mais equilibrado financeiramente.
O ministro assegurou que novas ações estão sendo planejadas para amenizar os impactos dos preços e fortalecer a economia brasileira.
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