08 de dezembro de 2024 às 10:16 - Atualizado às 10:16
Lula fala sobre o Bolsa Família. Foto: Divulgação
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Governo Lula (MDS) intensificou esforços para recuperar valores pagos indevidamente no âmbito do programa Bolsa Família.
Desde 2006, a pasta busca ressarcir mais de R$ 17,2 milhões de beneficiários que, segundo investigações, não atendiam aos critérios de elegibilidade do programa. Os números incluem ainda o período de vigência do Auxílio Brasil, implementado durante a gestão de Jair Bolsonaro.
As cobranças estão amparadas pela Lei nº 14.601/2023, que determina que qualquer pessoa que preste informações falsas ao Cadastro Único (CadÚnico) para obter acesso ao programa deve devolver os valores recebidos. O cálculo da dívida leva em conta o montante original, acrescido de correções baseadas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O Bolsa Família, que atualmente beneficia cerca de 20 milhões de famílias em todo o território nacional, representa um investimento mensal de aproximadamente R$ 14 bilhões. Na divisão por estados, São Paulo lidera em número de contemplados, com mais de 2,5 milhões de famílias recebendo o auxílio. O aporte federal no estado ultrapassa R$ 1,67 bilhão. Em segundo lugar, a Bahia registra 2,47 milhões de beneficiários.
No Distrito Federal, o programa contempla 177,1 mil famílias, com um investimento mensal superior a R$ 120,1 milhões. O valor médio pago aos beneficiários na capital do país é de R$ 679,73. Além disso, grupos específicos como famílias em situação de rua (5.262), catadores de material reciclável (7.437), quilombolas (192) e indígenas (317) também são atendidos.
Para garantir que os recursos do Bolsa Família sejam direcionados a quem mais necessita, o programa estabelece alguns critérios para a adesão. O principal requisito de ingresso é que a renda mensal da família não ultrapasse R$ 218 por pessoa. Além disso, é indispensável manter os dados cadastrais atualizados e atender a uma série de compromissos nas áreas de saúde e educação, conhecidos como condicionalidades.
Essas condicionalidades desempenham um papel crucial para promover o bem-estar social e o desenvolvimento das famílias inscritas.
No campo da educação, por exemplo, as crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos devem manter frequência escolar regular, um requisito que busca não apenas combater a evasão escolar, mas também garantir oportunidades de aprendizado e formação para jovens em situação de vulnerabilidade.
Na área de saúde, gestantes beneficiárias do programa precisam realizar o acompanhamento pré-natal regularmente, garantindo acesso a cuidados essenciais durante a gravidez. Para as crianças até 6 anos, o programa exige o monitoramento nutricional, com verificação de peso e altura, uma medida que contribui para a prevenção de problemas como desnutrição e obesidade infantil.
Outra exigência é a manutenção do caderno de vacinação atualizado, assegurando a aplicação dos imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações, coordenado pelo Ministério da Saúde.
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