21 de abril de 2024 às 22:33 - Atualizado às 22:33
Anatel. Anatel.
O cumprimento de decisões da Justiça Eleitoral será mais célere nas eleições deste ano, conforme prevê o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri.
Em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, Baigorri afirma que o órgão foi surpreendido pelo volume de decisões judiciais no pleito de 2022.
Agora, segundo ele, com sistema integrado ao Judiciário, a expectativa é de que o fluxo de comunicação com as operadoras seja capaz de efetivar bloqueios "em questão de poucas horas".
"Em 2022, fomos surpreendidos ao receber decisões judiciais, algumas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e outras do STF (Supremo Tribunal Federal), determinando medidas para interromper o acesso ao site ou aplicativo em questão. Não estávamos preparados para isso, tivemos que apagar incêndio. Fomos desenvolvendo protocolos na hora", diz o presidente da Anatel.
Baigorri afirma que a surpresa se deu não exatamente pelo teor, mas pelo volume de decisões.
No protocolo da época, as decisões chegavam de forma física ao órgão regulador, que na sequência digitalizava e comunicava as operadoras.
"A Anatel não tem nenhum papel proativo nisso. Nós não ficamos procurando nas redes sociais e avisando a Justiça. Nós informamos que há uma decisão judicial e elas têm de cumprir E nós fiscalizamos para ver se elas cumpriram", explica o presidente.
Baigorri ainda disse que as operadoras também não estavam preparadas para receber as demandas do Judiciário em 2022.
"Quando mandamos as primeiras decisões para as operadoras, elas também não estavam preparadas para isso, para receber esse volume de decisões, elas não tinham equipes prontas para isso. Todo mundo teve que parar o que estava fazendo para atender, porque decisão judicial precisa ser cumprida. Hoje não, hoje as empresas já estão mais bem preparadas", afirmou.
No rito atual, as plataformas são notificadas para a retirada de conteúdos específicos que violam a legislação eleitoral. Essa etapa é feita em canal direto entre a Justiça Eleitoral e as big techs.
Se as plataformas descumprirem a decisão judicial, a Anatel pode ser acionada pela Justiça para bloquear o acesso à rede social para todos os brasileiros.
A Anatel também atua para acionar as operadoras de internet para bloquear sites que disseminam desinformação. Em 2024, as operadoras devem ser notificadas mais rapidamente.
"Cada empresa tem de ir no seu sistema, na sua rede, e incluir aquele site na relação de sites bloqueados", explica o presidente da Anatel. A efetivação é um desafio, já que o País conta com mais de 20 mil operadoras de serviço de internet, entre maiores e menores. Mesmo com o novo sistema, o bloqueio em todas as operadoras pode demorar dias. Mas, para as maiores, a expectativa é de que isso seja possível "em questão de poucas horas".
Estadão Conteúdo
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Segundo a pasta, a medida vai de encontro com o resultado de estudos internacionais, que apontam que os aparelhos causam distrações nos estudantes, interferindo no aprendizado.
Enquanto o PIS é destinado a trabalhadores de empresas privadas, o PASEP é disponível para servidores de entidades públicas.
Em setembro, o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,71 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,14 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
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