O ex-candidato à Presidência Pablo Marçal disse que se considera “perseguido político” após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira, 5 de julho.

A PF realizou, na manhã desta quinta, uma operação que apura crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro ocorridas durante as eleições de 2022.

Marçal foi o principal alvo da operação. Segundo a PF, o investigado e seu sócio realizaram doações milionárias às campanhas, sendo que boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios.

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Os policiais cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados e nas sedes das empresas supostamente envolvidas, em Barueri (SP) e Santana de Parnaíba (SP). A operação foi batizada de “Ciclo Fechado”.

“Agora, oficialmente sou declarado um perseguido político no Brasil”, afirmou Marçal em nota divulgado em suas redes sociais.

Histórico
Marçal se lançou candidato à presidência da República pelo PROS (Partido Republicano da Ordem Social), no ano passado. Na ocasião, ele declarou ter um patrimônio de quase R$ 17 milhões à Justiça Eleitoral.

Quando se filiou à legenda, Marçal sinalizava a intenção de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, mas o partido oficializou o nome dele ao Palácio do Planalto em maio, durante um evento na Arena Barueri.

A candidatura, porém, foi retirada pelo partido em agosto, contra a vontade dele, que, depois de tentativas de derrubar a decisão da sigla, decidiu apoiar o então candidato Jair Bolsonaro, do PP.

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Coach

Em janeiro de 2022, Marçal havia ganhado destaque na mídia após colocar 32 pessoas em risco durante uma expedição motivacional ao Pico dos Marins, na cidade de Piquete, no interior de São Paulo.

As 32 pessoas foram resgatadas pelos Bombeiros após uma tempestade que deixou o grupo preso no topo da montanha.

Na época, os bombeiros que participaram do resgate criticaram a ação do coach.

Da redação do Portal com informações da CNN

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