24 de abril de 2025 às 13:16
Presidente do Sindnapi, Marcos Cavalo, e o ministro Carlos Lupi. Foto: Montagem Portal/Reprodução/Divulgação
O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), Milton Cavalo, uma das entidades suspeitas de fraudar os sistemas do INSS, é aliado de Carlos Lupi e dirigente do partido do ministro da Previdência, o PDT, há anos. Com a chegada de Lupi ao Ministério da Previdência, em 2023, a entidade viu sua arrecadação saltar de R$ 88,3 milhões, em 2022, para R$ 149,2 milhões no ano seguinte — alta de quase 70%, segundo o blog da Daniela Lima, no g1.
Em 2023, o Tribunal de Contas da União (TCU) já havia avisado ao Ministério e ao Instituto de que a entidade estava entre as que haviam registrado um crescimento "vertiginoso" no recebimento de recursos.
Ainda de acordo com o blog da Daniela, entre os anos de 2021 e 2023, segundo auditoria do TCU, o Sindnapi teve um aumento de mais de 260% nos valores arrecadados com convênios.
Desde 2023, o Ministério da Previdência, de Lupi, e o INSS são avisados de que há indícios de fraude no crescimento de repasses de beneficiários do INSS a essas entidades conveniadas. O Sindnapi, do aliado de Lupi, é citado com destaque na auditoria, como a terceira entidade a mais receber recursos de aposentados e pensionistas.
Procurado pelo blog, o ministro Carlos Lupi disse que não gostaria de comentar o assunto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu Alessandro Stefanutto do comando do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Além de Stefanutto, outros cinco servidores foram afastados após suspeitas de envolvimento em um esquema de fraudes que pode ter provocado prejuízos de até R$ 6,3 bilhões em descontos irregulares em aposentadorias e pensões.
Servidor de carreira desde o ano 2000, Alessandro Stefanutto também é filiado ao PDT, partido do ministro Carlos Lupi, que o indicou para a presidência do INSS.
A decisão de Lula ocorreu após a deflagração de uma grande operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, nesta quarta-feira, 23 de abril. A ação aconteceu em 13 estados e no Distrito Federal, com o objetivo de apurar fraudes relacionadas a descontos não autorizados em benefícios pagos entre 2019 e 2024.]
Da redação do Portal com informações do blog da Daniela Lima
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