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Bolsonaro diz contar com a ajuda dos Estados Unidos para tentar não ser preso no Brasil

Durante sua participação no Seminário Nacional de Comunicação do PL, em Fortaleza, o ex-presidente reforçou o discurso de que está sendo perseguido.

Jameson Ramos

30 de maio de 2025 às 16:01   - Atualizado às 16:01

Ex-presidente Bolsonaro e o presidente Donald Trump.

Ex-presidente Bolsonaro e o presidente Donald Trump. Foto: Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro reforçou nesta sexta-feira, 30 de maio, o discurso de perseguição política contra ele. Durante o 2º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal, que ocorreu em Fortaleza, Ceará, o líder da direita brasileira destacou que tem buscado ajuda do governo norte-americano para evitar uma eventual prisão.

“Eu duvido que tenha um político mais perseguido do que eu na história do país”, disse Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de tentativa de golpe de Estado. 

Para reverter a situação, o ex-presidente disse que conta com a ajuda de um "país lá do norte", em referência a uma possível atuação dos Estados Unidos. 

“Tenho certeza de que venceremos. Não é fácil, mas nós venceremos, com ajuda de Deus e também com ajuda de outro país lá do norte. Enganam-se aqueles achando que só nós temos condições de reverter esse sistema. Não temos. Precisamos de ajuda de terceiros. E tem vindo na hora certa”, afirmou.

Bolsonaro destacou ainda que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), está nos Estados Unidos para articular a ajuda internacional. O ex-presidente disse que se o seu filho estivesse no Brasil, seria "perseguido" pelas autoridades brasileiras, teria o seu passaporte apreendido e poderia ser preso.

"[Eduardo] é um homem que abandona tudo aqui para lutar por nós lá fora”, declarou o ex-presidente.

Confira o vídeo:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

As declarações de Jair Bolsonaro ocorrem em meio à possibilidade dos Estados Unidos sancionarem autoridades brasileiras, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. 

Entenda

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou no 21 de maio que "há uma grande possibilidade" de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, seja alvo de sanções por parte do governo Trump

A declaração foi feita durante um depoimento de Rubio durante audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA.

A fala ocorreu em resposta a uma pergunta do parlamentar republicano Cory Mills (Flórida), que acusou o STF de "perseguir a oposição, incluindo jornalistas e cidadãos comuns". Segundo o deputado, "o que estão fazendo agora é uma iminente prisão politicamente motivada do ex-presidente Jair Bolsonaro”. 

“Essa repressão se estende além das fronteiras do Brasil, impactando indivíduos em solo norte-americano. O que você pretende fazer, e você consideraria sanções ao ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, sob a Lei Global Magnitsky?", questionou.

“Isso está sob análise neste momento, e há uma grande possibilidade de que isso aconteça”, disse Rubio ao confirmar o questionamento do deputado.
 

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