13 de setembro de 2024 às 17:22 - Atualizado às 19:19
Presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira, 13 de setembro, criticou novamente as pessoas que defende a privatização da Petrobras.
As declarações foram feitas durante um evento da empresa no Rio de Janeiro, onde Lula participou da inauguração de um complexo de energia para gás natural.
"Quantas vezes já tentaram privatizar a Petrobras? Quantas vezes tentaram mudar de nome a Petrobras? Quantas vezes disseram: “Temos que vender a Petrobras porque o petróleo vai acabar e vamos ficar com uma empresa que não presta pra nada?”. Isso é um bando de imbecil, quem fala isso é um bando de imbecil", falou o presidente.
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Lula também comentou que, quando o petróleo acabar, a Petrobras se tornará a maior produtora de biocombustível do país.
"Porque, no dia em que acabar o petróleo, a Petrobras será a maior produtora de biocombustível desse país, de etanol, de hidrogênio verde. A Petrobras é mais do que uma indústria de óleo e de petróleo, é uma indústria de energia e vai produzir o que for necessário", afirmou Lula.
O presidente citou ainda o exemplo da Br Distribuidora, que foi privatizada em 2019 e hoje é conhecida como Vibra Energia.
'O que melhorou para o consumidor brasileiro com a venda da BR Distribuidora Barateou o combustível? Estão fazendo entrega na casa da gente? Não estão. Eles apenas se apoderaram de uma empresa que daria lucro para a Petrobras para tirar um pedaço da Petrobras", declarou.
Segundo o site UOL, o complexo de energia para gás natural inagurado por Lula, nesta sexta, foi alvo de investigação por desvios em obras de quase R$ 2 bilhões. Levando o nome de Complexo de Energias Boaventura, Itaboraí (RJ), o local foi feito em 2006, no primeiro mandato de Lula. Agora, aconteeu somente o lançamento do complexco de gás, mas, ainda precisa finalizar uma refinaria e duas usinas termelétricas.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu aval para acabar com o saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A proposta deverá ser enviada ao Congresso em novembro, após as eleições.
Criado em 2020, o saque-aniversário permite que os trabalhadores retirem anualmente parte do saldo das contas ativas e inativas do FGTS no mês de seu aniversário. A adesão a essa modalidade é opcional, mas, em caso de demissão, o trabalhador pode sacar apenas a multa rescisória de 40%, sem acesso ao valor total acumulado no fundo.
O Palácio do Planalto, segundo o ministro, decidiu que, em troca desse tipo de saque, vai propor um novo formato para que o trabalhador do setor privado possa ter mais acesso a crédito consignado, aquele que é pago com descontos direto no salário.
“Aliás, ele [Lula] está me cobrando. Cadê o consignado? Porque nós, aqui, nós vamos oferecer um direito a pessoas que hoje não estão cobertas em nenhum lugar”, disse Marinho, em entrevista à TV Globo e ao g1.
Desde a criação do saque-aniversário, mais de 9 milhões de trabalhadores demitidos não puderam sacar o saldo total do FGTS, acumulando uma retenção de R$ 5 bilhões. Isso porque, ao optar por essa modalidade, os trabalhadores ficam impedidos de retirar o valor integral após a demissão.
Desde o início do Governo Federal, Marinho tem buscado apoio para acabar com o saque-aniversário. Ele afirmou que a Casa Civil já analisou a proposta e obteve respaldo político para levá-la ao Congresso. No entanto, há resistência por parte de alguns parlamentares, o que tem atrasado a apresentação oficial do projeto.
A principal preocupação dos parlamentares está relacionada à possibilidade de juros mais altos para empréstimos consignados, comparados aos oferecidos pelo saque-aniversário. Atualmente, os trabalhadores que aderem à modalidade podem antecipar o saque por meio de empréstimos bancários, que são pagos com juros.
A proposta de fim do saque-aniversário será discutida no Congresso assim que a equipe de governo estiver confiante na aprovação.
Da redação do Portal com informações do G1.
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