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ARTHUR LIRA processa FELIPE NETO após influencer chamar deputado de 'excrementíssimo'

A Procuradoria solicita uma indenização mínima de R$ 200 mil por danos morais a ser paga ao parlamentar como reparação pelo crime.

13 de maio de 2024 às 12:44   - Atualizado às 12:44

Arthur Lira e Felipe Neto.

Arthur Lira e Felipe Neto. Arthur Lira e Felipe Neto.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por meio da Procuradoria Parlamentar da Casa, apresentou uma ação na 16ª Vara Cível de Brasília contra o influenciador Felipe Neto, após o youtuber chamá-lo de "excrementíssimo" durante uma sessão em 23 de abril. No documento, protocolado na última quarta-feira (8), a Procuradoria solicita uma indenização mínima de R$ 200 mil por danos morais a ser paga ao parlamentar como reparação pelo crime de injúria.

Na ação, a Procuradoria Parlamentar, órgão encarregado pela defesa da Câmara e de seus membros, argumenta que a declaração do influenciador configura o crime de injúria, ofendendo não apenas Lira, mas também a própria instituição. Procurado pela reportagem para comentar a ação, Felipe Neto não respondeu.

Na ocasião, o influenciador participava virtualmente do simpósio "Regulação de Plataformas Digitais e a urgência de uma agenda", defendendo que a regulação das redes deve ser feita após discussão popular.

A reunião sobre o PL 2630/2020, mais conhecido como PL das Fake News, cobrava uma posição mais efetiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o tema.

A Procuradoria diz que Felipe Neto agiu de forma premeditada, com objetivo de "lacrar" e obter "likes", e que, mesmo após as declarações, o influenciador ironizou a situação.

O órgão também argumenta que o alcance e a popularidade do influenciador ampliaram a repercussão do caso, aumentando assim sua responsabilidade.

A Procuradoria ressalta ainda que, embora a liberdade de expressão seja um direito garantido constitucionalmente, o princípio não é absoluto.

Quanto à quantia a ser paga de indenização, o órgão considera como fatores relevantes a situação econômica do influenciador, bem como seu alcance, a repercussão do caso e a suposta intenção de ofender Lira.

Felipe Neto foi autuado por injúria pela Polícia Legislativa

Na mesma semana do caso, a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados abriu um inquérito para apurar suposto crime de injúria cometido pelo influenciador contra Lira. Na ocasião, o influenciador negou que tenha tido a intenção de ofender a honra do parlamentar.

O youtuber foi autuado - ato administrativo que formaliza a abertura da investigação - por injúria. O crime tem pena de um a seis meses de detenção ou multa, punição que é aumentada em um terço nos casos em que a vítima é servidor público ou presidente do Senado, da Câmara ou do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em nota, quando foi autuado, o influenciador afirmou que sua intenção foi a de brincar com as palavras, se referindo ao termo "excelentíssimo", e se diz surpreso com a reação de Lira, o qual, segundo ele, já defendeu "várias vezes" que seus colegas pudessem falar "o que quisessem dentro do Congresso".

Estadão Conteúdo

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