01 de março de 2024 às 21:33
A Associação de Cabos Soldados (ACS-PE) falou com o Portal de Prefeitura sobre o anúncio do Governo de Pernambuco que vai enviar a Alepe o projeto de lei que determina a extinção das faixas salariais para a Polícia Militar de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros Militares.
Segundo a proposta do Executivo, esse sistema será abolido progressivamente para todas as categorias até 2026.
O sargento Raul Pereira, diretor do interior da Associação, falou em nome do presidente da organização, Sgt. Luiz Torres, que se está se recuperando de uma cirurgia.
O militar comentou que quando a medida foi estabelecida em 2017, na gestão Paulo Câmara, a tropa ficou bastante incomodada, pois os policiais veteranos não poderiam progredir pelas faixas, ficando na A até a sua aposentadoria, e aqueles que ficaram inativos antes da lei, ficariam na B.
"Então de fato, essas faixas vencimentais, ela incomodou bastante a tropa, foi criada em 2017 no governo passado, e o pior de tudo isso é que os nossos policiais veteranos, eles não progrediam de faixas vencimentais, aquele policial militar que foi pra inatividade, os nossos veteranos, eles ficariam sempre na faixa vencimental A, e aqueles que foram antes da criação da lei ficariam na faixa vencimental B", disse.
O sargento Raul criticou a medida, que desvaloriza a categoria.
"Mais uma vez aí a segregação entre policiais da ativa e os nossos veteranos que contribuíram, deram sua vida durante 30, a mais de 30 anos pra segurança do estado de Pernambuco", comentou.
O diretor afirmou que o valor do reajuste para os agentes que conseguiam progredir era entre R$ 40 e R$ 50, e esperava que a medida fosse extintas de uma única vez.
"Então assim, a gente esperava que essas faixas vencimentais, elas seriam extintas, né, de uma única vez, por que de uma faixa A pra B o reajuste é de 50 a 40 reais entendeu pra você ter ideia o cabo faixa E, quando ele é promovido a terceiro sargento faixa A, a diferença de 52 reais. O policial ele vai ter uma outra função é mais responsabilidade porque cada nível hierárquico que o policial militar na sua carreira aumenta mais a sua as suas atribuições como policial militar," disse.
O militar finalizou afirmando que a categoria foi pega de surpresa pois não houve diálogo da gestão estadual, e salientou sobre a representatividade da ACS pela categoria em todo o Estado.
"Então de fato a gente foi pego de surpresa porque a gente não não teve esse diálogo a gente não conseguiu participar desse projeto de lei porque a entidade ACS, é maior entidade do estado de Pernambuco né e uma das maiores do brasil então a gente tem conhecimento a gente sabe o que a tropa pensa a gente sabe que a tropa. Então a gente precisa dialogar com o governo do Estado", cobrou.
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O estado de São Paulo tem o maior número de casos da doença, 29.447, segundo a plataforma Painel de Monitoramento, do Ministério da Saúde.
O texto, agora convertido em Lei Complementar 214, teve votação concluída pelo Congresso Nacional no fim do ano passado, reestrutura o sistema de impostos do país.
A medida foi motivada por um pedido de parlamentares do PSOL, que solicitam a demolição da estrutura no mesmo prazo estipulado para a explicação.
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